Quarenta e cinco milhões de doses da vacina CoronaVac devem ser entregues para o SUS (Sistema Único de Saúde) até dezembro deste ano, de acordo com pevisão do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. A vacina tem sido desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e atualmente está na última fase dos ensaios clínicos para a aprovação.
“Asseguramos que em dezembro teremos 45 milhões de doses disponíveis para o SUS”, confirmou Dimas em coletiva de imprensa realizada na última sexta-feira (28). “Podíamos integralizar esse volume até 60 milhões em março e 100 milhões em maio. Formalizamos essa possibilidade”, completou, sobre as perspectivas do Brasil no combate ao novo coronavírus (SARS-CoV-2).
A afirmação do Instituto Butantan, um órgão do governo do estado de São Paulo, surge como uma esperança diante do cenário brasileiro, que registra mais de 3,7 milhões de casos da COVID-19 e 118 mil óbitos.
Cabe destacar que mesmo que haja otimismo em relação à fórmula, os testes precisam estar completos para que haja uma vacinação em massa da população.
A @anvisa_oficial é um órgão super responsável e a aprovação tanto para iniciar uma pesquisa com a população brasileira, quanto para começar a vacinação da população brasileira, passa por ela. E precisa ter dados muito bem respaldados para tal pic.twitter.com/FL6qrnUIqR
— Mellanie Fontes-Dutra (@mellziland) August 28, 2020
Mellanie Fontes-Dutra, neurocientista da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e divulgadora científica, explica que a Anvisa deve aguardar todos os procedimentos para liberar a distribuição da vacina, fora dos ensaios clínicos.
“Alguns dados já obtidos, através dessa observação do que os dados da população chinesa tão mostrando, revelam um perfil de segurança muito próximo da nossa vacina da influenza”, explica a neurocientista sobre os resultados já divulgados dos testes da CoronaVac. Independente disso, não é recomendada uma autorização emergencial para grupos de risco — como a China fez com esse imunizante.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Canal Tech e UOL.
 até dezembro deste ano, de acordo com pevisão do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.){kind=link}