Por Natasha Romanzoti
Em muitos locais do mundo, até as autoridades e instituições ajudam os pais a manter a figura do Papai Noel viva – aceitando cartas para o Pólo Norte, propagando as histórias natalinas, etc. Até que um dia, a criança cresce e percebe a verdade.
Só quando cresce? Não. Cientistas descobriram que as crianças são mais espertas do que pensávamos: em algum momento da infância, elas começam a questionar a existência do Papai Noel.
Com 8 ou 9 anos, a maioria das crianças já sabe que a história é um mito, mas fingem acreditar no velho bonzinho esperando que seu entusiasmo seja recompensado na forma de presentes de Natal.
Segundo pesquisadores, na pré-escola ou no início do ensino fundamental as crianças já entendem que todos esses Papais Noéis no shopping não podem ser o Papai Noel. Na verdade, o Papai Noel é tanto para os pais quanto para filhos. Um estudo de 2008 avaliou as emoções de 600 crianças que fizeram fila para conhecer o Papai Noel no shopping. Dessas, 80% pareciam indiferentes, enquanto 87% dos pais pareciam felizes.
A realização da verdade para as crianças vem gradualmente, e não através de um momento de definição. Na pesquisa, apenas uma pessoa relatou uma experiência traumática, após seu pai ter lhe dito que o Papai Noel teve um ataque cardíaco e morreu. Os pesquisadores não recomendam essa abordagem.
Segundo os pesquisadores, as famílias compartilham uma tradição. Quando os filhos crescem, pode parecer o final de uma lembrança valiosa. Os pais e as crianças não querem perder a diversão que compartilham em torno da coisa toda.
Mas quando alguém é velho demais para acreditar em Papai Noel? Os cientistas dizem que uma criança que acredita sinceramente nisso aos 10, 11 ou 12 anos é muito incomum. Mas eles não sabem dizer se isso é certo ou errado.
Porém, recomendam que ao invés de dar a notícia ruim aos filhos, os pais os deixem perceber a verdade sozinhos. Se a criança perguntar sobre a existência do Papai Noel, pergunte de volta: “O que você acha?”, para facilitar a discussão.
Os pesquisadores também afirmam que as perguntas devem ser respondidas honestamente pelos pais. Eles nunca devem tentar convencer a criança de que o Papai Noel é real.
Os psicólogos dizem que acreditar no Papai Noel não é prejudicial. Cientistas mostram que as crianças que participam de jogos de fantasia desse tipo tendem a avançar cognitivamente. Também, as crianças percebem a verdade sobre o Papai Noel pelos seus amigos e irmãos mais velhos. Apesar de os pais normalmente pedirem que as crianças mais velhas entrem no jogo, para não estragar a magia do Papai Noel para as mais novas.
Algumas famílias continuam com as tradições de Papai Noel mesmo quando as crianças já são mais velhas. Mas é um tipo diferente de Papai Noel, no entanto. Quando as crianças ficam mais velhas, elas entendem que é o espírito da época, e não o verdadeiro velhinho.
O espírito de doação é a coisa mais importante para uma criança de 13 anos que ainda “acredita” no Papai Noel. Segundo os pesquisadores, essa é a importante distinção entre o que é real e o que é verdade.
O Papai Noel não é real, mas o que o Papai Noel representa para as crianças, mesmo para os adultos, é de verdade: aquela sensação de alegria durante esta época do ano. [CNN]
TEXTO ORIGINAL DE HYPESCIENCE
Uma pequena joia do cinema que encanta os olhos e aquece os corações.
Uma história emocionante sobre família, sobrevivência e os laços inesperados que podem transformar vidas.
Você ama comprar roupas, mas precisa ter um controle melhor sobre as suas aquisições? Veja…
Qualquer um que tenha visto esta minissérie profundamente tocante da Netflix vai concordar que esta…
Além de ameaçar os relacionamentos, esta condição psicológica também pode impactar profundamente a saúde mental…
Aos 64 anos, Elaine Macgougan enfrenta alucinações cada vez mais intensas conforme sua visão se…