Seja por escolha, ou por enfrentarem o abandono ou a perda física do companheiro(a), muitos pais e mães se encontram frente a esse desafio de criarem um filho sozinhas(os). Mas saiba, isso não é o fim do mundo. É preciso ter em mente que ser mãe ou pai solo, é experiência complexa, mas que pode ser transformada no melhor de nossas vidas.
É bem verdade que até há pouco tempo criar um filho sozinha era mal visto, mas vivemos novos tempos. Existem pessoas que assim o escolhem, existe quem não deseja essa educação compartilhada, e existe quem busca viver a experiência sem um (a) companheiro (a). É uma opção respeitável que cada vez vemos com mais frequência. E, além do mais, de que vale a opinião de quem não conhece ou compreende as nossas escolhas ou circunstâncias?
Há de se considerar também a realidade de muitas mulheres – homens em menor número – que sofreram o abandono de quem até pouco tempo atrás, era tudo; que prometeu amor e cumplicidade eternos, até a chegada da gravidez. Momento diante do qual, somente os valentes e quem entende de responsabilidade e de amor sábio e digno, o enfrentam, e não por obrigação, mas por desejo, ilusão e felicidade.
Seja qual for o motivo pelo qual uma mãe (às vezes um pai) se vê na obrigação de cumprir ambos os papéis, a intenção deste texto não é os aprofundarmos neste assunto, mas sim apresentar algumas estratégias que podem lhe ajudar no dia a dia, e com as quais você pode conseguir algo que já sabe: ser mais forte do que parece e viver o que será a melhor etapa da sua vida.
A verdade é que criar um filho sozinha não é tarefa simples: é bem difícil. Talvez muitas pessoas vejam na mãe solo uma mulher valente, que sempre tem um sorriso no rosto quando leva seu filho daqui para lá, mas em seu interior ocorrem muitas coisas.
A mãe que cria seu filho sozinha dá o melhor de si mesma ao bebê ou a essas crianças ainda que sejam pequenas. Sente-se feliz e realizada ao vê-las descansar tranquilas em suas camas, mas quando ela o faz, quando ela se deita, é comum que acorde mais de uma vez com uma sensação de sufoco no peito.
● A ansiedade e o medo estão presentes… e se eu não for capaz de tudo? E se este mês me demitirem do trabalho? E se eu tiver que pedir ajuda aos meus pais outra vez? E se agora meu filho adoecer novamente, o que me dirão no trabalho?
● Estes pensamentos são normais, não são medos irracionais, são medos reais que a mãe que cria seus filhos sozinha terá mais de uma vez. No entanto, cada dia é uma nova oportunidade, e em cada dia você consegue coisas incríveis.
Este é um erro muito comum que podem cometer muitas mães e pais que criam seus filhos sozinhos: pensar que devem cumprir os dois papéis ao mesmo tempo.
● Temos de ser claros sobre algo muito simples: nós já somos tudo para nossos filhos. Não há necessidade de exercer o clássico papel do pai que é autoritário e que vai trabalhar e da mãe que fica em casa, que é acolhedora e carinhosa. Temos que aceitar que tanto os homens como as mulheres podemos realizar todas essas ações.
● Podemos ser seus confidentes, seus guias, seremos os que colocam limites, os que lhes digam o que é certo e o que é errado, seremos sua principal fonte de amor… Seremos tudo.
A mãe que cria um filho sozinha corre o risco de concentrar toda a sua atenção, sentimentos, pensamentos, e preocupações nessa criança, até o ponto de esquecer-se de si mesma.
● Você deve ter muito cuidado com esta abordagem porque se não cuidamos de nós mesmas, se não dispormos de pequenos momentos para relaxar, e para ter uma vida social, podemos acabar desenvolvendo uma depressão.
● Permita que sua família lhe ajude, descanse de vez em quando, aceite o apoio dos familiares.
● Seria bom que você tivesse um bom grupo de amigas, pessoas com as quais possa desabafar, rir, dar uma saída, compartilhar experiências.
Por sua vez, também não tenha medo de conhecer outras pessoas, possíveis parceiros…. Ser mãe solteira não lhe exclui do mercado afetivo, você pode amar de novo se assim o desejar.
Cedo ou tarde nosso filho perguntará pelo pai ausente ou pela mãe ausente. Pelo seu bem, e pelo seu desenvolvimento emocional adequado é conveniente não transmitir-lhe um ódio por essa figura, e também não cair na ‘idealização”.
● As crianças precisam de sinceridade e acima de tudo que se transmita essa calma emocional onde não se desenvolvam ódios precoces ou idéias infundadas.
● Devemos transmitir maturidade e equilíbrio, ensinar à criança que formam uma boa equipe, que estão bem sendo dois.
Ser mãe ou pai solo a não é fácil, e todo dia é um desafio, mas a união que estabelecemos como nossos filhos é maravilhosa, e isso é algo do qual você deve se orgulhar todos os dias: de estar fazendo-o muito bem.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de soumamae.
Imagens: Reprodução/soumamae.
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