A advogada Eluciana, envolvida no episódio que ganhou repercussão nas redes sociais após um vídeo gravado durante um voo da Gol, se pronunciou nesta sexta-feira (6/12) por meio de seus advogados. Em nota ao portal LeoDias, a defesa de Eluciana esclareceu os fatos e rebateu as críticas que surgiram online.
De acordo com a advogada Risiane, que representa Eluciana, o vídeo, gravado pela filha da cliente, foi uma tentativa de sensibilizar a passageira identificada como Jenifer, diante de uma situação complicada durante o voo. “A gravação não teve o objetivo de expor a passageira, mas sim de registrar o desespero vivido naquele momento”, afirmou Risiane.
Segundo o relato da família, o incidente teve início com um erro de alocação de assentos por parte da companhia aérea, o que gerou desconforto e confusão. A advogada explicou que a família estava viajando com um filho de 3 anos com necessidades especiais, que preferia sentar-se próximo à avó, embora seu assento fosse na janela. Durante o voo, a criança teve uma crise, chorando intensamente e gerando preocupação entre os passageiros.
Eluciana pediu para Jenifer trocar de lugar com a criança, mas ela se recusou. “Tentamos contornar a situação com empatia, mas a moça não mostrou interesse em colaborar”, declarou a defesa. O vídeo, que posteriormente foi postado no TikTok pela filha de Eluciana, visava sensibilizar a passageira, mas acabou gerando uma onda de críticas nas redes sociais.
Na nota enviada à imprensa, os advogados de Eluciana reforçam que a postagem do vídeo não teve a intenção de prejudicar Jenifer. Segundo eles, houve um mal-entendido em relação à situação. Leia a nota na íntegra:
“Devido às recentes postagens espalhadas nas redes sociais, principalmente no aplicativo Instagram, em que é utilizada de forma indevida uma situação ocorrida no voo da Gol, é importante destacar que houve detalhes nas informações que podem levar a equívocos de interpretação quanto às questões abordadas no referido caso. As informações foram passadas de forma genérica e unilateral, o que leva a um entendimento errôneo da situação e a julgamentos inverídicos.
Dessa forma, e aproveitando para esclarecer dúvidas e questionamentos já apresentados, a presente mensagem tem o objetivo de esclarecer aos envolvidos o que realmente aconteceu dentro do avião.
Ocorre que a mãe do menor estava acompanhada de seus três filhos e outros parentes no voo. De maneira equivocada, a companhia aérea Gol cometeu um erro grosseiro na alocação dos lugares/assentos dos familiares, e essa mãe, que viajava com um filho com necessidades especiais, estava tentando resolver esse impasse. Nesse momento, a criança de 3 anos se sentou no lugar da passageira “Jenifer” (onde também estava sua avó). A mãe, como mencionado, estava resolvendo o impasse com seu outro filho, quando percebeu que uma passageira solicitava que seu filho se retirasse. Imediatamente, a mãe retirou a criança, que chorava copiosamente (durante todo o voo de 50 minutos). A criança tinha assento na janela, mas preferia ficar com a avó.
A mãe tentou diversas soluções entre os familiares e demais passageiros do avião para conter o choro da criança, até que a senhora Eluciana chamou a aeromoça e pediu que providências fossem tomadas, sendo informada de que nada poderia ser feito. Então, ela se levantou e pediu educadamente que Jenifer trocasse de lugar.
A senhora Eluciana explicou a situação com toda educação, e a moça se recusou a trocar de lugar e simplesmente colocou fones de ouvido e sequer expressou alguma reação; em momento nenhum a senhorita Jenifer se compadeceu da situação daquela mãe com um filho com paralisia cerebral, sendo extremamente fria e inerte com todo o ocorrido.
A criança estava aos gritos, batendo os pés nas cadeiras dos passageiros à frente, dando socos na mãe, ao que parecia uma criança em crise de medo ou algo parecido, a impressão que dava aos passageiros ao redor. Todos tentaram ajudar oferecendo tablet, troca de assentos e celulares no intuito de conter a situação.
As pessoas do voo pediram várias vezes para que Jenifer efetivasse a troca de lugares. A mãe tentando conter a criança que estava aos gritos pediu ajuda à aeromoça, e nada foi feito. Eluciana começou a sentir-se mal vendo aquela situação da criança; suas mãos ficaram frias, cabeça doendo, gerou uma ansiedade enorme, avisou à comissária que não estava passando bem. Foi quando a senhora Eluciana, tentando comover a senhorita Jenifer, pegou o celular, no intuito que ela trocasse de lugar ou fosse comovida com a situação da criança, mãe e seus familiares e que no mínimo tivesse empatia com a situação vivenciada naquele voo da Gol.
Esclarece ainda que sua filha Mary, ao postar o vídeo no TikTok, por desconhecimento na utilização do aplicativo, tentou colocar a “carinha” para não divulgar a imagem da senhorita “Jenifer”, só que não conseguiu. Jamais teve o intuito de expor a imagem da senhorita Jenifer.”
"Fui ao médico, e ele disse: 'Você veio tarde. Deveria ter vindo nas primeiras 36…
"As experiências vividas nesse período da infância realmente podem moldar comportamentos e características que carregamos…
A jovem de apenas 20 anos fealeceu no último domingo, após complicações de ferimento causado…
A atitude solidária de Norman Reedus foi registrada por algumas pessoas que estavam no local…
A idosa ganhou o prêmio ao participar de uma "roleta da sorte" promovida por um…
"Fico muito triste por ver muitos amigos indo na manada e vangloriando uma mulher que…