SOCIEDADE

Demi Lovato dez ter redescoberto esperança depois de cinco internações psiquiátricas

A cantora Demi Lovato esteve presente no baile anual beneficente do Center For Youth Mental Health at NewYork-Presbyterian (Centro de Saúde Mental para Jovens NewYork-Presbyterian), realizado na noite da última segunda-feira (3). Na ocasião, a estrela pop compartilhou falou com muita honestidade sobre a jornada complexa com sua saúde mental, abuso de substâncias e transtorno alimentar.

“Eu já estive internada em tratamento cinco vezes, e todas as vezes que voltei para um centro de tratamento, me senti derrotada”, explicou Lovato (via People). “E eu conheço essa experiência em primeira mão, mas acho que o brilho da esperança começou quando comecei a me dedicar e a trabalhar, seja em um programa ou conversando com minha equipe de tratamento e construindo relacionamentos lá.”

“Acho que o brilho da esperança começou a mudar quando comecei a encontrar alegria nas pequenas coisas da vida. E isso era algo tão estranho para mim antes, porque eu estava acostumada a não ver esperança.”, complementou a cantora.

Segundo Demi, foi preciso que ela fosse internada pela quinta vez para começar a perceber que “definitivamente se sentia diferente” e dar crédito a si mesma por ter chegado até aquele ponto em sua jornada. “Sentia como se tivesse atingido o fundo do poço e sabia o que precisava fazer, que era viver uma vida em recuperação”, disse ela. “E isso era algo que eu adiava há muito tempo.”

Demi já falou abertamente sobre sua luta com a saúde mental tanto em documentários quanto em músicas. Em 2021, ela lançou “Dancing with the Devil.. the Art of Starting Over”, acompanhado de uma série documental, ambos retratando sua recuperação de uma overdose em 2018. À medida que essa narrativa se entrelaçava profundamente com sua vida altamente divulgada, Lovato precisou aprender a separar sua saúde mental de sua identidade.

“Só percebi que isso não é quem eu sou quando entrei em tratamento pela primeira vez. É apenas uma parte do que me torna eu, ou seja, minhas lutas me moldaram na pessoa que você vê hoje, mas nunca se tornou minha identidade desde então”, compartilhou ela. “Apenas se tornou algo sobre mim que me torna um pouco interessante, eu acho.. Sou grata pelas coisas que passei e pelo que superei.”

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Fonte: Rolling Stone Brasil.

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