Todas as crianças merecem ser amadas, cuidadas e protegidas! Sabendo disso, é um alívio receber a notícia de que um menininho de apenas 2 anos com paralisia cerebral finalmente encontrou pais adotivos que o acolham e o acarinhem após passar um ano e meio internado.
O pequeno estava internado na Santa Casa de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, por causa da sua paralisia cerebral e de outras complicações de saúde. Mas, no último dia 29 de maio, o paciente, que estava na lista de adoção, deixou o hospital e foi para a casa da sua nova família.
De acordo com informações da assessoria de imprensa da Santa Casa, os pais adotivos da criança moram em outro estado, por isso os profissionais de saúde se mobilizaram para fazer a transferência do menino por meio de um Táxi Aéreo, que conta com uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O termo de adoção foi assinado dentro do hospital na presença da juíza da Vara da Infância.
A mãe adotiva conta que há 23 anos sua família está engajada com a adoção. Ela já é mãe de cinco crianças, quatro delas também adotadas. “Nossos planos são muitos, mas principalmente proporcionar a ele uma vida em família com direito a muito colo, beijinhos, carinho, passeios, além do cuidado com suas necessidades e acima de tudo o nosso maior plano que é de estarmos juntos sempre”, disse ela à Revista Crescer.
Ela também revelou que a vontade de adotar mais uma criança veio depois de uma experiência traumática, em que ele perdeu uma filha.
A técnica em enfermagem Elenice Menezes, que integra a equipe que cuidou do menino por todo o período em que esteve internado, lembra dos momentos em que a criança ainda brincava pelos corredores do hospital. “Assim que ele chegou aqui no hospital, virou nosso ‘xodó’! Ele deu os primeiros passinhos aqui com a gente, nós acompanhamos cada evolução, cada intercorrência. Vai ser difícil chegar aqui no setor sem vê-lo, mas eu sei que ele será bem cuidado com a família que o adotou”.
A médica pediatra Patrícia Otto, coordenadora da residência em pediatria da Santa Casa, e que acompanhou o paciente desde o início, disse que o longo período de internação foi devido à gravidade do caso do paciente. “Aqui ele sempre teve os cuidados de uma equipe multiprofissional 24 horas por dia. E essa mesma atenção ele receberá no novo lar, pois sabemos que a nova família lidou com caso semelhante e aqui demonstrou preparo para continuar com essa assistência”.
A juíza da Vara da Infância, Adolescência e do Idoso de Campo Grande e que acompanhou todo o processo, Katy Braun, explicou que a adoção é realizada em fases, começando com um período de preparação dos interessados que, quando aprovados na avaliação psicossocial e por sentença judicial, são considerados habilitados para adotar e passam a integrar uma fila virtual em que esperam pelo filho com as características que desejam.
Ela ressalta, entretanto, que nos casos de crianças e adolescentes hospitalizadas e com a saúde mais frágil, a situação é ainda mais complexa. “As crianças e adolescentes que estão aguardando por uma família hoje, não são as mesmas desejadas pelos 34.443 pais pretendentes. Os adolescentes, grupos de irmãos e crianças com deficiência ou doença grave são a maioria dos 5.026 disponíveis no sistema nacional de adoção”, afirmou a juíza.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Revista Crescer.
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