Na quarta-feira, 10, o humorista Juliano Gaspar recorreu ao seu perfil em uma rede social para solicitar respeito e menos conjecturas acerca do motivo que levou a mãe do menino Nicolas, de apenas 2 anos, a entregá-lo a um casal desconhecido. Gaspar enfatizou a condição de saúde mental da sua irmã, que já estava sendo apontada pela polícia como “fragilizada”.
“Depressão é um problema invisível. Se a gente não tiver muito atento aos sinais, pode ser que nao dê tempo da gente ajudar quem precisa”, disse Gapar.
O humorista corroborou as informações apresentadas pela delegada Sandra Mara, em coletiva de imprensa realizada na terça-feira, 9, segundo as quais a mãe de Nicolas estava sendo aliciada há dois anos para que entregasse a criança.
“É um caso muito sensível. A gente jamais imaginou que minha irmã pudesse estar sendo aliciada desde a gravidez por essa quadrilha. Vejo muita gente querendo culpar a mãe”, desabafou o tio de Nícolas.
A mãe do menino teve o primeiro contato com os aliciadores quando tinha 19 anos e estava grávida de Nícolas. Ela é mãe solo e a criança foi registrada apenas em seu nome. A mulher estava internada quando o menino desapareceu, e, em depoimento à polícia, confessou que tinha entregado o bebê.
Diante da descoberta do paradeiro de Nicolas, a mãe do menino já foi reintegrada à família, mas segue sem contato com as redes sociais. Juliano Gaspar pediu “respeito e tempo” para que a situação seja investigada e totalmente detalhada pelas equipes de polícia.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações do Terra.
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