Aderir ao esquema de trabalho intenso proposto por Elon Musk no Twitter, que pode envolver transformar a empresa em casa para conseguir cumprir prazos, pode não ser suficiente para garantir um emprego na empresa. Quem provavelmente chegou a essa conclusão recentemente é Esther Crawford, a diretora que foi fotografada dormindo no escritório nos Estados Unidos. Ela foi dispensada em mais um corte anunciado nesta segunda-feira, 27.
A diretora foi incluída em uma lista de cortes que com cerca de 200 pessoas que atuavam como gerentes de produtos, cientistas de dados e engenheiros. De acordo com o The Verge, Crawfors trabalhava no Twitter há mais de dois anos e empreendeu projetos como Spaces e Twitter Blue, o serviço de assinatura da rede social.
“A pior conclusão que você poderia ter ao me ver ‘all-in’ no Twitter 2.0 é que meu otimismo ou trabalho duro foram um erro. Aqueles que zombam estão necessariamente à margem e não na arena. Estou profundamente orgulhosa da equipe por construir em meio a tanto barulho e caos”, comentou Crawford em uma postagem no Twitter.
Desde que concluiu a compra do Twitter em outubro do ano passado, no valor de US$ 44 bilhões, Elon Musk vem implementando uma reestruturação na organização e força de trabalho da empresa. Antes do corte anunciado nesta última leva, cerca de 3.700 funcionários já haviam sido demitidos.
Com a nova redução, restam cerca de 2.300 funcionários, de acordo com uma declaração de Musk no mês passado. Ele argumenta que a retirada de anunciantes e a necessidade de organizar as finanças da empresa foram responsáveis por uma grande queda na receita. Ainda há previsão de mais mudanças a serem enfrentadas pela empresa.
***
Destaques Psicologias do Brasil, com informações da revista Exame.
Fotos: Reprodução.