Doses excessivas de paracetamol podem levar a óbito. Saiba quando é demais

Vendido em comprimidos e em gotas, o paracetamol nos é oferecido com a promessa de atenuar e combater o desconforto provocado por doenças. Mas é preciso ter muita atenção com o consumo deste medicamento. A ingestão acidental de paracetamol em quantidades maiores do que a dose máxima diária pode causar insuficiência do fígado levar a óbito.

O limite para adultos é de quatro gramas (ou oito comprimidos de 500 mg). Já para crianças, a administração da substância não deve ultrapassar 75 mg por quilo de peso por dia. O problema é que fatores de risco como viroses e desidratação potencializam o efeito hepatotóxico do medicamento, o que pode tornar perigosas mesmo doses menores do que essas.

“Mesmo sendo de venda livre, o paracetamol não é isento de riscos. Tomar o comprimido bel-prazer pode acarretar danos graves. Alguma orientação médica é necessária”, alerta o hepatologista Carlos Terra, presidente do Grupo de Fígado do Rio do Janeiro (GFRJ) e professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), no Brasil, em declarações à publicação Extra.

Edimilson Migowski, que é professor de infectologia e diretor do Instituto de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirma que a prescrição da substância só é válida para pacientes com alergia à dipirona e ao ibuprofeno.

“Estudos revelam que os dois são mais seguros e eficazes do que o paracetamol nas ações analgésica e antitérmica”, afirma o especialista.

Ainda de acordo com Edimilson Migowski, o paracetamol é o analgésico e antitérmico mais perigoso para o fígado. Nos Estados Unidos e na Europa, a utilização negligente do medicamento é a principal causa de insuficiência hepática.

“O paracetamol serve para aliviar sintomas, não para tratá-los. Por isso, deve ser usado de forma comedida”, sublinha o médico.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Notícias ao Minuto.
Foto destacada: © iStock






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