Foi no ano 2000 que Diana Trujillo, com 17 anos, veio de Cali, na Colômbia, para os Estados Unidos. Ele descobriu que seu sonho era trabalhar na NASA, mas cumpri-lo foi um grande desafio. A jovem nem sequer falava inglês e começou a ganhar dinheiro fazendo faxinas.
Exatos 20 anos depois, Diana se prepara para ver seu projeto na NASA pousar em Marte. A engenheira aeroespacial é a líder da Missão Curiosity, que projetou o braço robótico que trará materiais do segundo menor planeta do sistema solar.
“Estou extremamente feliz por fazer parte de um grupo que pode mudar a história”, disse Trujillo em um vídeo da NASA .
Em conversa com o jornal La Opinión, Trujillo disse que deixou a Colômbia porque seu pai levou tudo de sua mãe. “Eu disse, vou primeiro, então ganho algum dinheiro e tento ajudá-la. Depois volto para ela e meus irmãos”, ele disse.
Diana começou a jornada com apenas US $ 300. Mais tarde, ela conseguiu três empregos como faxineira. A experiência foi valiosa: ela aprendeu inglês e pôde pagar por seus estudos em ciência espacial.
Então ela ingressou na Universidade da Flórida para estudar Engenharia Aeroespacial, onde também recebeu uma bolsa por seu bom desempenho acadêmico. Dentro da universidade, ela viu que poderia se tornar astronauta e pediu a ajuda de um de seus professores.
“Ele me disse que havia um estágio na Academia da NASA. A prova foi muito longa, nada menos que 300 palavras por pergunta. Eu não sabia muito inglês”, disse ela ao La Opinión. Diana sentiu-se insegura com suas respostas e decidiu não enviá-la, mas um amigo fez isso por ela. E ela foi selecionada.
Em 2006, Diana se tornou a primeira mulher latina a ingressar no programa, onde conheceu astronautas, diretores e até testemunhou um lançamento.
Na quinta-feira, o robô explorador Rover Perseverance decolará, fazer valer todos os inumeros esforços da colombiana que não conhece limite para os seus sonhos.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de UPSOCL.
Foto destacada: Reprodução/La Opinión.