A pandemia de coronavírus ainda está no auge no segundo país mais populoso do mundo, com um número de infecções superior a 1,5 milhão e quase 35.000 óbitos.
Kadar Shaikh, um empresário indiano, foi diagnosticado com coronavírus e passou 20 dias em uma clínica particular no mês passado na cidade de Surat, no oeste do país. Ele conseguiu se recuperar, mas, quando saiu, ficou chocado com a conta. “O custo do tratamento em um hospital particular foi enorme. Como os pobres podem pagar por esse tratamento? Então decidi fazer algo e contribuir para a luta contra o vírus”, disse Shaikh à Agence France-Presse.
Já recuperado, Shaikh obteve aprovação das autoridades locais para converter seus escritórios de 2.800 metros quadrados em Gujarat , estado natal do primeiro-ministro indiano Narendra Modi, em um hospital para tratar pacientes com COVID-19 de graça. Tem capacidade para atender 85 pessoas.
O governo fornece e paga funcionários, equipamentos médicos e medicamentos, enquanto Shaikh suporta os custos de camas, roupas de cama e eletricidade. Qualquer pessoa pode ser admitida, disse ele, independentemente de “casta, credo ou religião”.
A mídia local informou que mais da metade das pessoas que vivem nas favelas de Mumbai tiveram coronavírus, de acordo com um estudo encomendado pela cidade.
Mumbai, o centro financeiro da Índia e a cidade mais populosa, onde aproximadamente 40% da população vive em favelas, registrou mais de 110.000 infecções e mais de 6.000 óbitos até agora.
A Índia agora tem o terceiro maior número de casos no mundo, atrás dos Estados Unidos e do Brasil, embora o número oficial de óbitos no país do sul da Ásia seja muito menor.
Apesar do número crescente de casos e de mais áreas imponentes bloqueios, o primeiro-ministro Narendra Modi disse nesta semana que a Índia estava em uma “posição melhor do que outros países” e ganhou elogios internacionais.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de UPSOCL.
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