Em cidade no Alaska, todos os desabrigados foram acolhidos durante a pandemia

A cidade de Achorage, no Alaska, é conhecida por seu clima frio, mas onde as pessoas estão conseguindo mantér seus corações aquecidos. Por lá, os moradores tem a garantia de estar seguros durante a pandemia de coronavírus – e isso inclui todos na cidade remota de quase 300.000 habitantes, especialmente os sem-teto.

“Desde a COVID-19, nossa comunidade se uniu – e é uma transformação incrível que eu nunca pensei que veria”, disse Sandy Cannon, a moradora que enviou a história de sua cidade à revista Reader’s Digest. “As pessoas estão apoiando empresas locais, a população de rua está finalmente sendo atendida e os líderes da cidade estão se esforçando e nos deixando orgulhosos”.

Quando o Alasca emitiu sua ordem de isolamento social devido ao novo coronavírus, a equipe do Serviço Social Católico sabia que precisava agir rapidamente para tirar os desabrigados das ruas e de abrigos lotados para impedir a propagação da doença.

Isso significava encontrar lugares privados para o maior número possível de desabrigados.

“Sabíamos que colocar essas pessoas em suas próprias residências seria a opção mais segura”, diz Molly Cornish, diretora de envolvimento da comunidade nos Serviços Sociais Católicos locais.

Assim, a equipe de CSS trabalhou 24 horas para encontrar centenas de casas. Mas o sucesso deles criou um novo problema: os que estavam sendo realojados frequentemente careciam das necessidades mais básicas, como itens de higiene pessoal, entre sabonete, pasta de dente e – é claro – papel higiênico.

Um pedido de ajuda nas redes sociais foi atendido pelo Coronavirus Days of Caring, um novo grupo de moradores de Anchorage no Facebook. Eles criaram um passeio em parceria com o Hotel Captain Cook, no qual os moradores da cidade podiam visitar o local gratuitamente e deixar as doações com os mensageiros do hotel para serem distribuídos a uma pessoa recém-alojada.

Não apenas isso; para cada selfie tirada durante o desembarque, o hotel daria uma gorjeta de US $ 10 aos funcionários que haviam perdido temporariamente o emprego devido à pandemia.

Quando o passeio terminou, dois caminhões pesados ​​cheios de utensílios domésticos haviam sido reunidos. Os Serviços Sociais Católicos agora tinham tudo o que precisavam para quem passasse pela porta da frente.

“As pessoas foram tão generosas”, diz Cornish. “Foi tão maravilhoso ver.”

Uma marcha pacífica em 5 de junho para protestar contra o falecimento de George Floyd também inspirou medidas semelhantes para ajudar os membros da comunidade.

Depois que os 1.000 moradores se reuniram, uma galeria de arte local lançou um evento de caridade com distanciamento social, com fotos dos protestos. “A participação foi fantástica”, diz Jovell Rennie, co-proprietário da Akela Space. “As pessoas continuavam vindo para apoiar e doar”. E eles arrecadaram US $ 23.000 para grupos que atendem residentes negros e nativos.

Cannon diz que essa generosidade é o tipo de coisa que os habitantes locais fazem automaticamente para os vizinhos necessitados. Ela lembra a bondade de sua vizinha de 70 e poucos anos, Charlotte, por garantir que ela e o marido sobrevivessem à quarentena, devido ao seu sistema imunológico de alto risco. Cannon tem 65 anos, asma e pressão alta, enquanto o marido tem doença de Crohn, pré-diabetes e problemas pulmonares. Charlotte então se ofereceu par pegar seus remédios na farmácia sempre que precisassem. Mais do que isso, ela ainda ia ao supermercado, à padria, tudo para que seus vizinhos não precisassem se arriscar na rua.

“Eu dizia algo como ‘Ah, eu preciso de farinha’, e magicamente no dia seguinte a farinha chegava à minha porta”, diz Cannon. “Era como se a fada da farinha tivesse chegado! Farinha, açúcar, papel higiênico – as surpresas continuavam chegando.

“Ela está sempre lá, quando não há recompensa por ela. Ela faz isso pela bondade de seu coração.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Good News Network.
Fotos: Reprodução.






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