A eterna luta contra a balança envolve mais do que disposição para fazer exercícios físicos ou seguir uma dieta mais restrita, segundo pesquisas recentes a psicologia pode ser uma forte aliada ao emagrecimento.
“Comer não é um ato físico, é um ato emocional. Tudo o que envolve comer e beber tem um ato social junto, a comida vira um contexto do que as pessoas vivem. Quando você está com alguém, por exemplo, você consome mais do que sozinho”, ressaltou Dr. Filippo Pedrinola em entrevista ao Morning Show nesta segunda-feira (4).
O endócrino contou que a rotina atribulada também acaba influindo nas “fugas” do cardápio: “uma estratégia é não ir ao supermercado com fome, porque a tendência é que você compre mais besteira, coisas mais práticas para se comer, que geralmente são salgadinhos, bolachas, docinhos. Que na verdade são produtos, não alimentos”.
Não é preciso passar vontades, mas é importante equilibrar as escolhas e manter-se “longe das opções”, pegando apenas o necessário e se dirigir para outro ambiente para realizar a refeição.
“É como a gente diz, a diferença entre o veneno e o remédio é a dose. Se estiver com vontade, toma um sorvete, come um pedaço de bolo. Mas você ter a consciência do que come é muito importante. É bom olhar, ver as características daquele alimento, o cheio, a textura, essa sensação de estar comendo. A gente não vive o presente. Comer é um ato que não é só físico, suas emoções e pensamentos tiram a sua atenção, oq eu te faz comer errado e a mais”.
Já quanto à a alimentação dos pequenos, o médico é categórico: “nunca se deve presentear uma criança com comida, porque isso liga a afeto e isso é ruim, porque essa mensagem vai ficar no inconsciente de que comida é afeto, quando ela estiver ansiosa, triste ou depressiva, ela vai comer”.
TEXTO ORIGINAL DE MORNINGSHOW
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