Marina Colasanti é uma escritora e jornalista ítalo-brasileira nascida na então colônia italiana da Eritreia.Viveu sua infância na Líbia e então voltou à Itália onde viveu onze anos. O poema abaixo fala sobre a diferença entre o sangrar da mulher e o do homem.
Os homens vertem sangue
por doença
sangria
ou por punhal cravado,
rubra urgência
a estancar
trancar
no escuro emaranhado
das artérias.
Em nós
o sangue aflora
como fonte
no côncavo do corpo
olho-d’água escarlate
encharcado cetim
que escorre
em fio.
O sangue masculino
tinge as armas e
o mar
empapa o chão
dos campos de batalha
respinga nas bandeiras
mancha a história.
O nosso vai colhido
em brancos panos
escorre sobre as coxas
benze o leito
manso sangrar sem grito
que anuncia
a ciranda da fêmea.
In: COLASANTI, Marina. Rota de colisão. Rio de Janeiro: Rocco, 1993
A psicologia sugere que a pontualidade extrema pode estar ligada a mais do que apenas…
Um filme emocionante que homenageia os esforços pouco conhecidos de mulheres destemidas, oferecendo uma lição…
Receber visitas em casa é sempre um momento especial, mas você já parou para pensar…
Uma obra que prende a atenção do início ao fim, recomendada para aqueles que apreciam…
A trama original e intrigante deste filme tem impressionado os assinates da Netflix.
A psicanalista Karla Paulina Sánchez Horta destrinchou o terceiro episódio da minissérie da Netflix e…