Pessoas que se exercitam regularmente, não só reduzem suas chances de se tornarem obesas, mas também o risco de desenvolver mais de 20 problemas de saúde física e mental, de acordo com uma compilação de cerca de 40 estudos. O estudo foi publicado na edição de dezembro da revista International Journal of Clinical.
Os pesquisadores concluiram que os exercícios reduzem o risco de alguns tipos de câncer, demência, problemas sexuais como a disfunção erétil, diabetes tipo 2, doenças cardíacas, depressão, derrame, hipertensão e outras.
Além de parar de fumar, uma das medidas mais eficazes que uma pessoa pode tomar para tentar prevenir essas doenças é manter-se saudável e se exercitar regularmente.
A revisão das pesquisas foi mais voltada para a saúde dos homens, mas, segundo os pesquisadores, essas suas conclusões se aplicam a ambos os sexos e todas as faixas etárias.
– Há relação entre o aumento da atividade física e e redução dos riscos de câncer de cólo do útero, no caso das mulheres.
– Homens que são mais ativos no trabalho, passando pouco tempo sentados, têm menos chances de desenvolver câncer de próstata.
– Homens que praticam atividade física têm menos propensão a ter problemas de ereção.
– A atividade física reduz o risco de demência em idosos. De acordo com os cientistas, os adultos saudáveis, com idades entre 18 e 65 anos, devem fazer atividades físicas de intansidade moderada por 150 minutos por semana. Isso equivaleria a cerca de meia hora de caminhada rápida, cinco vezes por semana. Quem já é atleta e tem uma rotina, pode limitar-se a 20 minutos de atividade física três vezes por semana. Ele diz que o exercício pode ajudar os idosos a manter o equilíbrio e flexibilidade, e recomenda que as pessoas diminuam o ritmo à medida que envelhecem, mas jamais parem de se exercitar.
Além dos exercícios físicos, alguns hábitos são capazes de medir (e reduzir) o risco de ter doenças mentais. Confira quais são eles:
-Menos fumo: a exposição à fumaça do cigarro pode aumentar os riscos de uma doença psiquiátrica, mesmo entre aqueles que não fumam, segundo um estudo da University College London, no Reino Unido. Avaliando os níveis de cotinina na saliva, substância indicadora de exposição ao fumo, de 5,5 mil não fumantes e 2,7 mil fumantes sem histórico de doenças mentais, os especialistas descobriram que uma maior exposição ao cigarro estava associada a 50% mais chances de relatar sofrimento psicológico.
-Sexo seguro: de acordo com um estudo da Universidade da Escócia (Reino Unido), pessoas que fazem sexo sem camisinha têm, em geral, uma saúde mental melhor do que aquelas que se protegem. O estudo contou com a participação de 99 mulheres e 111 homens. Segundo os cientistas, as pessoas que não usam camisinha nas relações sexuais conseguem manter uma postura mais madura diante de problemas do dia a dia e não se deixam levar por situações estressantes. Fatores que indicariam uma saúde mental melhor, quando o grupo foi comparado com os outros participantes.
-Mais verde: um estudo realizado pelo Centro Médico universitário de Amsterdã, na Holanda, sugere que morar até três quilômetros de parques ou áreas de lazer que incluam vastas zonas de vegetação é benéfico para saúde mental. De acordo com o estudo, as pessoas que moram perto de parques e de áreas de lazer sofrem menos com problemas de depressão e ansiedade. Doenças como diabetes, problemas digestivos e doenças infecciosas também apresentaram uma queda.
– Vitamina D: uma pesquisa feita na Universidade Científica de Portland, nos EUA, constatou que a presença de receptores de vitamina D no cérebro pode afetar positivamente o tecido cerebral, podendo retardar o declínio mental em idosos.
TEXTO ORIGINAL DE MINHA VIDA
Imagem de capa: Shutterstock/thodonal88
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