Por MARTA BATISTA – PSICÓLOGA CLINICA/HOSPITALAR – NEUROPSICOLOGA
A importância da família enquanto elemento socializador fundamental e agência formadora do indivíduo em seus aspectos sociais, afetivos e educativos é reconhecida em vários trabalhos e campos do saber. Porém quando se vai à busca de trabalhos que investiguem a família , concreta, contextualizada em suas práticas sociais específicas dentro de diversas realidades, se constata uma grande lacuna de conhecimento. Antes a família se reunia para conversar sobre o dia a dia, hoje fica cada vez mais distante sem assunto, com o chamando a individualidade.
As redes sociais se caracterizam com uma ampla gama de funções, como: companhia social, acompanhando a pessoa para que não se sinta só; apoio emocional, consolando; guia cognitivo e conselhos, informando; relembrando as normas sociais; ajuda material e de serviços; oferecendo bens materiais e acesso a novos contatos, introduzindo a pessoa em outras redes de convívio.
As redes sociais adquirem relevância ainda maior no momento presente por uma série de fatores de ordem do contexto social onde há um relativo isolamento social da população que está vivendo sem família ou companheiros e uma diminuição das pressões sociais para levar o indivíduo a participar de alguma atividade social. O número de filhos das famílias está diminuindo e os filhos adultos tendem a morar longe dos parentes, impelidos pelas necessidades de trabalho. Um número cada vez crescente de famílias migra várias vezes durante a vida e os encontros com a família extensa se tornam cada vez mais restritos e escassos.
Sobre os modos pelos quais a rede social afeta a saúde da família e a saúde do individuo afeta a rede social, numa relação circular, em que uma afeta a outra, potencializando suas propriedades, quer gerando saúde quer agravando doenças. Esse mútuo efeito produz o que o induz chamado de ‘círculo virtuoso’ quando a ação apoiadora da rede social ajuda a proteger a saúde das pessoas e a pessoa saudável fortalece e amplia sua rede. Os efeitos da rede social que acaba prejudicando a família em casa como em outros ambientes, estar ficando cada vez mais difícil o convívio familiar, no momento que ambos podem conversar, trocar ideias sobre o dia a dia, estão no seu smartphone, tablet, notbook, em sua redes sociais, conversando com pessoas que algumas das vezes nem conhece. O vicio cresce cada vez mais e o dialogo familiar vai ficando cada vez mais extinto.
Marta Batista é psicóloga hospitalar, clínica e neuropsicóloga.
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