Pascal Soriot, que é diretor-executivo da farmacêutica anglo-sueca Astrazeneca, anunciou no último sábado, (13), que 230 milhões de doses de vacina contra o novo coronavírus podem estar prontas até o final deste ano.
“Nossa vontade é a de poder comprimir em um ano um processo que normalmente leva vários anos”, disse o executivo.
O projeto da Astrazeneca se difere dos quase 100 que estão sendo desenvolvidos em todo o mundo por um fator: a empresa decidiu produzir a vacina paralelamente ao desenvolvimento de testes.
Atualmente, na fase 3 do estudo, a farmacêutica conta com 10 mil voluntários. Os resultados foram animadores, mas nada que garanta a eficácia do medicamento.
A Astrazeneca também fechou acordo, para dividir riscos financeiros, com a chamada Aliança Internacional para a Vacina (IVA) – formada pela Alemanha, França, Itália e Holanda.
A dose será vendida a preço de custo, de apenas 2 euros (R$ 11 reais), sem acrescentar margem de lucro.
Os testes finais estão previstos para setembro, se positivos, os cálculos da farmacêutica estimam que a produção total de doses chegará a alcançar, no mínimo, 2,1 bilhões.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Tribuna de Jundiaí.
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