O jornalista Fernando Rocha, ex-apresentador do programa “Bem-estar” da Rede Globo – hoje um quadro dentro do programa “Encontro com Fátima Bernardes” – utilizou a sua coluna no portal Yahoo para falar sobre um assunto cada vez mais discutido e mais presente no cotidiano das pessoas, a depressão. O jornalista contou que, enquanto apresentava o matutino, sofria com a doença.
“Apresentador de um programa diário de saúde e qualidade de vida eu também fui vítima da depressão. Mesmo sendo alegre e cordial, mesmo praticando atividade física, mesmo tendo uma família linda que me ama muito.”
“Entendia os sintomas da depressão enquanto dava dicas ao vivo para milhões de pessoas em um programa que falava sobre saúde e qualidade de vida. E que exigia de mim antes de tudo a rotina que eu tanto abominava. Eu não acabei com a rotina mas a rotina quase acabou comigo.”
Fernando Rocha também remonta o passado para buscar a origem da depressão.
“Busco lá na infância as primeiras sombras dessa tristeza profunda que vem misturada com o luto pela morte do meu irmão Bráulio e depois pela insatisfação crônica dos domingos à tarde. (…)Desde sempre achei normal a melancolia de todos os domingos. Desde que me entendo por gente também sempre achei que sábados eram sempre o oposto das segundas-feiras e que rotinas por si só sempre eram detestáveis. Não sei quando exatamente passei a fazer parte desse grupo imenso de 320 milhões de pessoas no mundo que sofrem com algum tipo de depressão.”
O jornalista ainda discorreu sobre a dificuldade no diagnóstico da depressão.
“Eu sempre fui muito mais alegre do que triste. Meus amigos dizem que sou capaz de passar um dia inteiro conversando com qualquer pessoa sobre assuntos diversos. E eu concordo com eles. Por isso é tão difícil traçar o perfil de quem tem depressão. Os sintomas podem variar entre a tristeza profunda, a apatia, o mau humor, a perda da libido, e nos mais velhos, a demência. E como não existe um exame de laboratório pra indicar essas dosagens depressivas, só um médico pode dar o dar um diagnóstico de depressão.”
Por fim, Fernando Rocha diz que segue se tratando, buscando autoconhecimento e tentando ver a própria rotina por outra perspectiva.
“Apesar da canção dizer que é ‘melhor ser alegre que ser triste’ foi com o manejo da tristeza e da alegria que entendi que a vida é todo dia.”, finaliza o apresentador.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Yahoo.
Foto destacada: Reprodução/Instagram@fernandorocha11
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