A sociedade aprendeu a separar as coisas por gênero, inclusive os brinquedos. Mas nem todas as crianças estão dispostas a aceitar esse monte de regras sem questionar a importância ou a validade disso. Às vezes, os pequenos tem importantes lições a nos ensinar nesse sentido. Esse é o caso de um garotinho que deu uma verdadeira aula aos seus pais e os fez reavaliar seus próprios conceitos.
Tudo começou quando os pais iam dar um presente ao filho e pediram que ele escolhesse o que iria ganhar. É claro que os pais logo imaginaram que o filho pedidria algum boneco de ação ou algo relacionado a esportes. Mas ele acabou pedindo uma =cozinha de brinquedo, o que os deixou bastante surpresos.
Imediatamente, a mãe perguntou-lhe: “Tem certeza? Uma cozinha de brinquedo é para as meninas, meu amor”. Mas o menino nunca viu dessa forma.
Sua resposta os deixou paralisados: “Não quero ser menina, mãe, quero ser chef.” Aparentemente, esses pais foram influenciados por uma educação machista e quase passaram isso para a próxima geração. Foi então que decidiram dar-lhe o seu presente, que pode traduzir-se em sonho, mas também um estímulo à criatividade e à independência.
É importante destacar que o presente era azul, por se tratar de uma criança, para eles era importante que pudesse se ajustar ao que já conheciam.
Embora as cores não tenham gênero, sabemos que é difícil mudar uma ideia quando você cresceu com ela. Porém, eles estão se esforçando e o pequenino já tem a cozinha em casa.
A escola aproveitou a publicação para parabenizar os pais, que buscam dar o melhor para o futuro de seus filhos. Não é que tenham problemas com cozinhas, existem apenas estereótipos sobre alguns brinquedos e não podiam deixar de pensar nisso.
Felizmente, seu filho foi capaz de expressar o que sentia de forma clara, o que ajudou seus pais a abrirem os olhos e deixarem para o passado as velhas formas de criar os filhos. Para ser pai não há curso, é algo que você aprende com a experiência e o desejo de fazer o melhor.
Eles puderam aprender algo mais naquele dia ouvindo o filho, entendendo suas necessidades e observando que seus desejos não eram o que eles pensavam.
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Redação Conti Outra, com informações de UPSOCL.
Fotos: Facebook/Cepodi.
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