“Millenium: A Garota na Teia de Aranha” é o quarto filme da série baseada nos livros da saga Millenium, originalmente criada por Stieg Larsson e continuada por David Lagercrantz. Dirigido por Fede Álvarez, o longa traz Claire Foy no papel de Lisbeth Salander, a hacker genial que se envolve em uma trama de conspiração internacional.
Desta vez, Lisbeth é contratada por um cientista para recuperar um software perigoso capaz de controlar arsenais nucleares. O que parecia uma missão simples se transforma em uma complexa rede de segredos e intrigas, trazendo à tona fantasmas do passado de Lisbeth, incluindo sua irmã Camilla (Sylvia Hoeks), que desempenha um papel central na história.
Claire Foy oferece uma nova interpretação de Lisbeth, distinta das versões anteriores de Noomi Rapace e Rooney Mara. Sua abordagem mais introspectiva e contida acrescenta uma camada de vulnerabilidade à personagem, o que pode agradar a quem busca explorar diferentes facetas da icônica hacker.
A direção de Fede Álvarez é marcada por um estilo visual forte, com cenas de ação bem elaboradas e uma atmosfera sombria que complementa o tom do filme. O ritmo é ágil e mantém o espectador envolvido, sem deixar o interesse diminuir. A narrativa é direta e fácil de acompanhar, o que pode agradar tanto aos fãs da série quanto aos novos espectadores.
Embora o filme se concentre mais na ação e no suspense do que nas questões sociais e políticas que marcaram as obras originais, ele ainda consegue manter a essência de Lisbeth Salander como uma personagem complexa e fascinante. Para aqueles que buscam um thriller envolvente com uma protagonista forte e cenas de ação intensas, “A Garota na Teia de Aranha” é uma escolha satisfatória.
Em suma, “Millenium: A Garota na Teia de Aranha” é uma boa adição à série, trazendo um novo olhar sobre a personagem de Lisbeth Salander. Embora diferente em estilo e tom dos filmes anteriores, o longa se destaca por sua narrativa cativante e pela atuação sólida de Claire Foy.