Quando estreou na Netflix, em novembro do ano passado, o filme ‘O Milagre’ chegou a fazer algum barulho. Protagonizado pela estupenda Florence Pugh, o longa figurou por alguns dias entre os mais assistidos da plataforma, porém o hype não se estendeu por muito tempo e a produção acabou esquecida no catálogo da plataforma.
À época de seu lançamento, ‘O Milagre’ foi muito aclamado pela crítica especializada. Entre os muitos aspectos do longa que mereceram elogios rasgados nas publicações sobre cinema, se destacam três: a trama intrincada, capaz de capturar a atenção do espectador desde a primeira cena; a direção segura e competente do diretor chileno Sebastián Lelio; e a atuação mais uma vez fenomenal de Florence Pugh. A atriz entrega uma atuação muito acima da média na pele de uma mulher cética e pragmática.
A trama tem início em 1862, quando uma enfermeira inglesa chamada Lib Wright (Florence Pugh) chega a um remoto vilarejo irlandês para investigar o misterioso caso da menina Anna O’ Donnell (Kíla Lord Cassidy), de 11 anos, que não come nada há meses e está aparentemente saudável. A garota, de família muito católica, afirma categoricamente que é alimentada apenas por sua fá, e todos na cidade parecem crer fielmente no que ela diz, ou pelo menos fazem um esforço imenso para isso, atendendo a outras interesses que não aqueles estritamente ligados à fé.
No entanto, Lib Wright não é uma mulher que crê em milagres. A enfermeira é contratada pelas autoridades locais para vigiar o jejum de Anna, no intuito de comprovar oficialmente que não há nenhuma explicação lógica para o caso, mas está decidida a provar que tudo não passa de uma farsa. Com uma determinação descomunal, Lib irá mover mundos e fundos para provar que está certa. Mas será que ela tem mesmo a razão?
O Milagre é uma adaptação do livro homônimo publicado em 2016 por Emma Donoghue. A autora também assina o roteiro ao lado de Alice Birc.
Veja o trailer do filme:
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Foto de capa: Divulgação/Netflix.
