Uma foto têm rodado o mundo. Ela retrata Tammy Wright, de Jacksonville, nos Estados Unidos, logo após dar à luz ao seu terceiro filho. Enquanto ninguém mais estava prestando atenção — pois todas as atenções estavam voltadas para o bebê —, o fotógrafo Alex Michele estava com a máquina nas mãos, capturando a imagem da nova mãe, sozinha, encolhida na maca, visivelmente com dor, como se reunisse o pouco que restou das suas forças na tentativa de manter-se firme após um trabalho de parto.
O fotógrafo fez questão de compartilhar um lembrete em seu post nas redes sociais: “O bebê tinha acabado de nascer e todo mundo estava cercando o milagre que aconteceu diante dos nossos olhos e, naturalmente, todos estavam o admirando. Mas eu estava especialmente admirando a ela. Eu te vi, mamãe. Eu vi a dor nos teus olhos e no teu rosto e no teu corpo. Porque esta é agora uma nova fase chamada ‘pós-parto’. Tendemos a esquecer as nossas mães quando os bebés estão por perto. Nós perguntamos como é o bebê, o que o bebê precisa, podemos segurar o bebê, podemos comprar isso para o bebê mas… E a mãe? Do que as mães realmente precisam?”, questiona ele.
E segue, sugerindo: “Alguém para cuidar do bebê para que elas possam tomar banho, cuidar dos seus outros filhos, limpar a casa, passar por lá e ajudar. Bolsas térmicas, café e pijamas confortáveis. Talvez uma comida rápida. Ou uma amiga para dobrar a roupa. Talvez um novo filme para assistir ou seu login no Netflix”. E termina com um apelo: “Não vamos esquecer as mães. É tão fácil porque as mulheres são incrivelmente fortes e parecem fazer tudo ao mesmo tempo, mas precisam do apoio e das mãos extras mais do que nunca entrando nesse quarto trimestre”.
Tammy respondeu ao post: “Gerar uma vida não é só durante os nove meses da gravidez e horas de trabalho de parto, mas é também no 4º trimestre do pós-parto, que é uma coisa real e deve ser mais falada na sociedade. É o momento de se recuperar, renovar o corpo, continuar a vida com outras crianças ou outros deveres da vida em casa. É realmente preciso o maior número de mãos possível, e mais mulheres precisam de apoio do que o que é fornecido. As palavras de Alex servem não só para abrir os olhos, mas os corações das pessoas para darem uma mão e mais apoio a todas as mulheres durante este período. Mesmo não dizendo que precisamos de você, lá no fundo, agradecemos a todos aqueles que estão dispostos a ajudar”.
Desde que foi publicado, há menos de um mês, o post já rendeu mais de 176 mil compartilhamentos e 18 mil comentários de mães. Muitas delas, inclusive, relembraram suas próprias histórias:
“Esse post é incrível e me fez chorar. Depois que os meus bebês nasceram e os meus pais apareceram, a minha mãe tinha um saco de presente enorme para mim de camisolas, loção, perfume e muitas outras coisas pessoais. Ela também contratou uma faxineira por seis semanas e trouxe refeições todas as noites. Minha mãe é incrível Eu sou tão grata e aprendi com isso. É essencial importar-se com as novas mães também.”
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Destaques Psicologias do Brasil. Com informações de: Revista Crescer.
Foto destacada: Alex Michele.
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