Poppy Davies, de apenas 5 anos, sabia o que fazer quando descobriu que algo estava errado com sua mãe, Leisha. Vestida como uma princesa, ela foi até sua escola e informou à professora: “A mamãe está no chão e não consigo acordá-la”.
Leisha estava inconsciente no quarto desde que desmaiou na noite anterior. Poppy passou a noite ao lado da mãe e, pela manhã, buscou ajuda na Escola Primária Pontllanfraith, perto de sua casa no País de Gales. Leisha havia feito recentemente uma cirurgia no intestino e, desde então, sentia-se mal, com inchaço nas pernas e no rosto. Graças à ação de Poppy, ela foi diagnosticada com choque séptico.
Leisha, profissional de saúde mental, lembra-se apenas de ver Poppy com seu vestido de princesa antes de desmaiar. Dois professores foram até sua casa, chamaram uma ambulância e cuidaram de Poppy. Leisha precisou ser levada ao Hospital Universitário Grange, onde foi constatado que ocorreu um choque séptico e funcionando com apenas 15% do pulmão. Leisha foi colocada em coma induzido e precisou de tratamento de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO). Ela acabou sendo transferida para a Enfermaria Bristol Royal.
Leisha falou sobre ter sonhos vívidos e assustadores durante o coma. Quando acordou três semanas depois, não conseguiu se mover e havia passado por uma traqueostomia. Ela expressou orgulho e gratidão por Poppy, que salvou sua vida, e pela equipe do hospital.
Leisha enfatizou a gravidade do choque séptico, uma infecção que causa inflamação nos tecidos do corpo e pode ser fatal. A Sepse, em seus estágios avançados, pode levar a febre, aumento da frequência cardíaca, dificuldades respiratórias, mudanças no estado mental ou dor abdominal.