Você conhece uma pessoa e ela se torna chata na convivência. Isso vale para qualquer pessoa que tenha a capacidade de abusar da nossa paciência. Uma das maneiras de fazer isso é querer esgotar um assunto até o final. O escritor e semiólogo italiano Umberto Eco tem um livro clássico, chamado Uma obra aberta. O que ele quer dizer com o título? Que todo texto, toda literatura, toda conversa é uma obra aberta. Ela não se conclui, pois tem a possibilidade de apresentar outras janelas e outras portas.
Tem gente, no entanto, que tem um hábito inconveniente: não é capaz de mudar de assunto ou de variar na hora do lazer, da brincadeira, da convivência boa. Quer ir até o fim em relação a qualquer tema. O escritor irlandês Oscal Wilde dizia que sempre que alguém quer esgotar um assunto, esgota também a paciência do leitor.
Quem escreve ou debate precisa ser capaz de deixar perguntas e não apenas respostas. E, mais do que tudo, não insistir em algo que levaria a um fechamento, a uma conclusão, ao esgotamento. Aquilo se torna chato porque fica monótono e a monotonia nos perturba.
Uma das fontes da monotonia é tentar fechar uma conclusão como se ela fosse definitiva. É inconveniente.
Mario Sérgio Cortella no livro Pensar bem nos faz bem-vol2
CONTEÚDO RETIRADO DE CONTIOUTRA
Com mais de 300 milhões de cópias vendidas, Minecraft é sucesso entre crianças, educadores e…
Antes de tomar seu próximo gole de café, vale a pena entender o que realmente…
Adrielly Silva precisou passar por hemodiálise após reação a substância química usada no alisamento; especialistas…
A série que ninguém esperava, mas todo mundo vai comentar. Prepare-se para o novo fenômeno…
Alguns hábitos sutis podem estar sabotando sua imagem profissional — e você talvez nem perceba.
Bilionários da tecnologia propõem cargas horárias extremas em meio à corrida pela inteligência artificial, ignorando…