São coisas como essa que a modelo brasileira Gisele Bundchen revela em sua autobiografia.
A modelo conta sua experiência de convívio com ataques de pânico e até mesmo pensamentos suicidas.
No livro, é relatado o primeiro ataque de pânico da modelo, ocorrido em 2003, logo antes do apse de sua carreira, que a tornou uma das mais famosas modelos mundiais. O ataque ocorrera dentro de um avião, num voo turbulento onde Gisele começou a sentir seus primeiros sintomas daquilo que se tornaria uma fobia de lugares fechados, a claustrofobia.
“Eu estava em um momento maravilhoso na minha carreira, estava perto da minha família e sempre me considerei uma pessoa positiva, então me culpava muito por sentir isso”, garantiu ela à Revista People.
Com o passar do tempo e a intensificação dos tais ataques de pânico, os pensamentos suicidas passaram a tomar forma e se pronunciar. Gisele, preocupada com a situação consultou-se com um especialista que a receitou o Xanax, medicamento para o controle da ansiedade, ataques de pânico e fobias. Contudo, a modelo não se sentia satisfeita estando dependente de um medicamento químico.
“A ideia de depender de algo parecia, na minha opinião, ainda pior, porque eu pensava: ‘E se eu perder esse [comprimido]? E aí? Eu vou morrer?’”.
É de se entender a preocupação de Bundchen com tal dependência, afinal diversas pessoas do mundo artístico – como Prince e Whitney Houston- já sofreram consequências e até mesmo faleceram por conta do consumo excessivo de remédios para problemas psicológicos.
Assim como dito por Gisele no excerto inicial da matéria, nós telespectadores não percebemos os problemas internos de alguém que se expõe numa passarela, portanto a leitura da autobiografia se torna interessante e nos permite enxergar o outro lado da moeda.
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Texto adaptado pela CONTI outra. Original de Hypeness.
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