Ricardo Rocha, um vendedor de carros que recentemente afirmou ser filho ilegítimo de Gugu Liberato (1959-2019), tomou medidas legais para envolver a Polícia Federal na sua tentativa de obter o reconhecimento de paternidade através de um exame de DNA.
Os advogados que representam o suposto filho de Gugu apresentaram um novo documento com caráter de urgência na última sexta-feira (22). Neste documento, eles solicitam que a Polícia Federal e todas as companhias aéreas que operam no Brasil sejam acionadas para que a mãe do apresentador seja notificada por um oficial de Justiça assim que ela pisar em território brasileiro.
Até o momento, Rocha não realizou um teste de DNA para comprovar sua relação de parentesco com Gugu, principalmente porque, de acordo com as disposições do testamento do apresentador, todos os herdeiros listados devem ser notificados sobre o procedimento. Dona Maria do Céu Moraes Liberato, mãe do apresentador, atualmente reside fora do Brasil e não tem um representante legal no país, o que dificulta a notificação.
No documento protocolado na semana passada, os advogados de Ricardo Rocha enfatizam a urgência: “Em relação à requerida sra. Maria do Céu Moraes Liberato (…), para, com urgência, ser expedido o ofício à Polícia Federal e companhias aéreas, para obter informação que possibilite a citação desta ainda no aeroporto quando do desembarque em território nacional.”
Além disso, a nova ação movida pelo suposto filho do apresentador também inclui outros dois herdeiros diretos: Alice Liberato Caetano e Rodrigo Augusto Liberato Caetano, ambos filhos de Aparecida Liberato, irmã de Gugu. O documento indica que Alice ainda não foi notificada, e os advogados de Rocha anexaram detalhes de seu casamento, endereço residencial atual e número de telefone para contato. Por outro lado, Rodrigo, que reside no Canadá, já tem um procurador no Brasil com plenos poderes para representá-lo juridicamente e forneceu informações de contato para facilitar o processo de notificação.
Ricardo Rocha, de 48 anos, é residente de Pirituba, na zona oeste de São Paulo, e trabalha como vendedor de carros. Ele emergiu este ano com a reivindicação de sua parcela na herança de Gugu, alegando ser filho de um breve relacionamento entre sua mãe, Otacília Gomes da Silva, e o comunicador. Em sua petição para o teste de paternidade, Rocha descreve o encontro de sua mãe com Gugu no segundo semestre de 1973, em uma padaria em Perdizes, São Paulo, onde Otacília trabalhava como babá e empregada doméstica em uma casa vizinha à panificadora.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações do IG Gente.
Fotos: Reprodução.
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