A vida de Richard Kyle Ripley não foi nada fácil. Hoje com 32 anos, ele traz na memória um histórico de injustiças e abusos na infância. O homem, que mora no Mississippi (EUA), é filho biológico de pais que nunca lhe deram o carinho e os cuidados necessários, muito pelo contrário, lhe impuseram maus-tratos cujas marcas ainda estão em seu corpo tanto tempo depois. Depois de se livrar do lar abusivo dos pais aos dois anos de idade, passou por vários lares adotivos, onde continuou vivendo momentos difíceis, até que uma família finalmente lhe ofereceu o carinho e a educação de que ele tanto precisava.
“Meu irmão [Kevin] e eu fomos colocados em lares adotivos quando éramos ainda muito pequenos (…) Ele teve sorte: ele foi para uma família chamada Ripleys. Passei por quatro casas diferentes em três anos, e cada uma foi pior que a anterior”, disse Richard Ripley ao Humans Of New York.
Durante o tempo em que passou por todos esses lares adotivos, foi vítima de várias violações. Como, por exemplo, ser trancado em seu quarto, com fechadura do lado de fora da porta. Mas sem dúvida o pior foi o fato de ter sofrido abuso, o que fez seu corpo ser preenchido de marcas e cicatrizes que só foram curadas quando conheceu sua mãe adotiva definitiva.
“Eu vi meu irmão a cada poucos meses. A Sra. Ripley nos levou para almoçar no McDonalds, e foi quando ela percebeu as cicatrizes por todo o meu corpo. Ele providenciou imediatamente para que eu me juntasse à sua família (…) Naquela época, a palavra ‘família’ não significava muito para mim. Mas os Ripleys me fizeram sentir bem-vindo em sua casa. Cada vez que eu fazia algo errado, a Sra. Ripley me sentava e explicava porque não estava certo (…) Mas aí ela dizia: ‘Você não vai a lugar nenhum. Porque você é um de nós agora'”, contou Richard.
Infelizmente, poiuco depois que ele foi acolhido pelo seu lar adotivo definitivo, a família teve que lamentar a morte do Sr. Ripley, que já havia sido diagnosticado com câncer. Naquele momento, o mundo da Sra. Ripley desmoronou.
Ela e seu falecido marido namoravam desde o colégio, e agora ela estava sozinha com dois filhos adotivos. No entanto, ela não se deixou abater e, em vez de levar os filhos de volta ao orfanatao, foi com eles ao tribunal e os adotou permanentemente. Ela e os dois meninos se mudaram para um trailer, onde ela trabalhou o quanto pôde para sustentá-los.
“Nunca tínhamos muito, mas íamos ao cinema. Tínhamos noites de jogos em família. Ela nos mantinha ocupados com muitas atividades (…) Ela devia estar muito estressada, mas não me lembro disso. Só me lembro das coisas que ela me dizia. Era sempre: ‘Você é inteligente.’ E você é lindo’. E ‘Você sobreviveu a todas essas coisas porque é forte'”, disse o jovem, hoje advogado.
Mais tarde, Richard decidiu se juntar aos fuzileiros navais, e sua mãe adotiva chorou muito. No entanto, foi assim que ele teve que conseguiu educação universitária e se formar em direito. As suas conquistas e o nascimento da sua filha o fez entender muitas coisas. “Percebi que cada pequena escolha que ela fizer afetará seu futuro”, disse Richard. Foi então que ele começou a pensar em como sua vida teria sido diferente se seus pais biológicos tivessem pensado o mesmo. Mas o importante é que hoje ele é feliz e, embora devesse estar emocionalmente destruído, não está, porque há trinta anos ele conheceu sua mãe, que com seu amor imenso o salvou.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de UPSOCL.
Fotos: Facwebook/Human of New York.
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