A aposentada Hatun C., de 72 anos, foi presa após desligar o respirador de uma paciente duas vezes devido ao som irritante do aparelho, em um hospital na Alemanha. A idosa teria “se sentido perturbada” pela máquina que fornecia oxigênio à sua colega de quarto.
Por meio de um comunicado de imprensa, o Ministério Público e a polícia de Mannheim informaram que Hatun C. desligou o respirador antes das 20h em uma noite de novembro.
“Embora a suspeita tenha sido informada pela equipe do hospital que o suprimento de oxigênio era uma medida vital, ela teria desligado o dispositivo novamente por volta das 21h”, afirma a nota.
Os médicos ainda tentaram reanimar a paciente de 79 anos, que faleceu devido a complicações por falta de oxigênio.
Segundo o Daily Mail, o filho de Hatun C. alegou à imprensa alemã que a mãe “não conseguia fechar os olhos ali porque o aparelho de oxigênio da vizinha de cama fazia um barulho muito alto, como um trator”.
“Ela estava exausta e sob efeito de remédios. Mas não queria machucar a mulher. Foi um ato de desespero”, acrescentou.
A aposentada foi presa sob suspeita de homicídio culposo, e, desde então, o filho dela está preocupado porque “ela vai morrer lá”. Ele afirma que a mãe “não tinha ideia do que estava fazendo”.
“Minha mãe não sabe ler nem escrever, ela só entende turco, como ela deveria ter entendido esse anúncio da enfermeira alemã?”, questionou. “Além disso, ela não tem ideia de máquinas. Caso contrário, ela nunca teria feito algo assim”.
O filho da idosa também argumentou que a mãe deveria ter sido transferida para outro quarto e os familiares, informados imediatamente da situação, pois, desse modo, a ocorrência “nunca teria chegado a isso”.
Ele se desculpou pelas ações da mãe: “Gostaria de me desculpar por todo o sofrimento que minha mãe trouxe para a família da paciente de 79 anos. Minha própria mãe foi vítima dessas circunstâncias intoleráveis na clínica”.
De acordo com ele, Hatun C. “se arrepende profundamente de tudo e pede perdão”.
Em resposta ao pedido de desculpas, a filha da paciente falecida disse: “Essa mulher provavelmente matou minha mãe. Não posso perdoá-la por isso”.
As investigações ainda estão em andamento.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações do R7.
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