Nossas emoções influenciam diretamente nosso corpo, os responsáveis pelas emoções são nossos pensamentos os quais tem apenas dois caminhos Positivos ou Negativos.
Levenson (1994), as emoções são fenômenos psicofisiológicos de curta duração, que representam modos eficientes de adaptação às constantes exigências do meio ambiente.
Segundo Fadiman e Frager (2002), Frederick S. Perls afirma que a emoção é uma força que fornece energia a toda ação. É a expressão de nossa excitação básica, as vias e modos de expressar nossas escolhas, assim como satisfazer nossas necessidades.
Segundo Bock, Furtado e Teixeira (2001), existem ligações entre as emoções e o corpo físico. Um efeito físico pode chegar a refletir um efeito mental ou emocional e vice-versa, pois as funções das partes se definem pelo conjunto. A mente cheia de idéias nocivas atua como um estímulo criador de emoções que afetam o corpo de forma negativa, fazendo com que sejam desenvolvidos problemas na saúde. Os males que se caracterizam como transtornos psicológicos possuem raízes emocionais profundas, adormecidas ou reprimidas. As emoções necessitam ser gerenciadas com tranqüilidade, para se conseguir, dessa maneira, afastar as doenças.
Para Nascimento e Quinta (op. cit.), quando uma emoção positiva, como o amor, domina a mente, nosso corpo funciona em total harmonia; por outro lado, se o ódio dominá-la, sentiremos dores de cabeça, queimação no estômago, entre vários outros sintomas físicos. A ansiedade e a inquietação trazem náuseas estomacais, e o remédio é a paz mental e a libertação da ansiedade. A cólera é outra emoção que provoca sensações de esgotamento. O cansaço é apenas reflexo no corpo de uma luta mental, não resolvida, satisfatoriamente. Se a vergonha, a angústia, o ódio, a inveja e o ciúme atingirem o centro do nosso ser, ficarão em estado de cansaço, incapacidade e desespero. O rubor da vergonha, o semblante fatigado da angústia, as expressões faciais do ódio e da inveja são testemunhas do efeito prejudicial dessas emoções sobre o corpo.
Nascimento e Quinta (op. cit.), afirmam, também, que o ser humano é capaz de desenvolver, em si, os “hormônios da saúde”, que são os sentimentos e emoções positivos que desencadeiam o bem-estar como, por exemplo: relaxamento, trabalho corporal, paz mental, motivação, alegria, senso de humor, otimismo, compaixão, fraternidade, amor, oração, entre outros.
Os mesmos autores afirmam, ainda, que, por outro lado, o ser humano deve se cuidar para amenizar ou acabar com a possível produção dos “hormônios da doença”. Esse estado emocional interfere na vulnerabilidade às doenças, como, também, dificulta a recuperação, por interferir no sistema imunológico do indivíduo. Os principais são: medo, egoísmo, orgulho, maldade, ódio, depressão, angústia, tristeza, mágoa, rancor, ciúmes, ganância, pessimismo, entre outros.
Imagem de capa: Patrícia Costa
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