Os gêmeos idênticos Tomaz e Gabriel foram separados ao nascer, mas, em uma incrível reviravolta do destino, se reencontraram 23 anos depois através das redes sociais. O reencontro proporcionou incríveis descobertas para ambos, como por exemplo, o fato de os dois serem apaixonados por fotografia.
Os gêmeos nasceram em Fortaleza, no Ceará e foram entregues para adoção pela mãe biológica, Liduína, que passava por dificuldades financeiras e não podiam oferecer as condições ideiais para os meninos. Eles cresceram mais de 2.600 km distantes um do outro. Enquanto Tomaz Maranhão ficou em Fortaleza, Gabriel Ferreira cresceu na cidade de Uberaba, em Minas Gerais.
Os irmãos, adotados por famílias distintas, até souberam da existência um do outro, mas tinham poucas informações sobre suas origens, entre elas uma fotografia.
Tomaz tinha 16 anos quando recebeu da mãe biológica o único rastro do irmão. Ele conheceu Liduina com essa idade, em Fortaleza mesmo, onde continuou morando desde que foi adotado por Socorro Maranhão.
“Nos encontramos na minha casa. Foi bem forte pra mim, pois foi a primeira vez que eu vi alguém tão parecido comigo. Ganhei dela dois presentes: o nome e a foto do aniversário de um ano do meu irmão, que ela recebeu da pessoa que o levou. Ela foi muito importante nessa busca, por me dar nome e rosto de quem estava com ele”, contou ao Diário do Nordeste o cearense que hoje é fotógrafo e trabalha como assessor da coordenação geral do Museu da Fotografia Fortaleza.
Mesmo angustiado com boatos de que irmão que teria falecido aos 12 anos, o irmão não desistiu da busca.
“Essa informação foi para mim extremamente irrelevante. Toda vez que eu pensava nele, eu sentia sua vida em mim”, recorda.
A fotografia acendeu dentro dele alguma esperança. “Não consigo mensurar as vezes que busquei. Todas as minhas buscas foram por rede social, mas nunca conseguia encontrar. Virava noites na ferramenta que, para mim, era a mais fácil, a mais acessível, a internet”, relata o gêmeo que ficou em Fortaleza.
Até que, no dia 1º de junho de 2020, Tomaz teve um “insight”: atrás da fotografia que ele tinha recebido de Liduina, havia o nome da mãe adotiva de Gabriel. E foi por este dado que ele resolveu reiniciar as buscas no Facebook. Em menos de 30 minutos, localizou o perfil de Vanda, após filtrar por cidade e identificação nominal.
Quando viu a foto do irmão pela primeira vez, Tomaz ficou bastante emocionado. “Eu entrei em pânico. Não acreditava que aquilo estava acontecendo e que eu era tão parecido com ele. E ele comigo”, contou ele.
Para conseguir contato com a família adotiva do irmão, ele contou com o apoio de uma policial civil, Nivia, que conversou com Vanda antes dele.
Gabriel estava no trabalho quando recebeu a notícia, e não podia imaginar que a ligação de sua mãe, chorando, mudaria completamente sua vida.
“Para mim, foi um grande choque, tive que me sentar e parar para raciocinar o que estava acontecendo. Minha cabeça ficou a um milhão e eu não conseguia acreditar. Entrei em contato com ele pelo Facebook, e fomos para o Whatsapp”, relata.
A primeira chamada de vídeo dos gêmeos aconteceu no intervalo do trabalho de Gabriel. Tomaz conta que o reencontro tem sido lindo, a cada contato com o irmão.
Os gêmeos passam várias horas da madrugada conversando, quase todos os dias pra se atualizarem de tudo que o tempo e a distância roubou deles.
Paixão pela fotografia
Entre as semelhanças, uma em especial os marcou profundamente: a paixão comum por fotografar.
“Meu choque foi maior quando vi a foto dele vestido com roupa social e câmera pendurada no pescoço. Não acreditei, e me choco até hoje. Foi ali que realmente vi que a fotografia não estava à toa na minha vida”, conta Tomaz sobre uma imagem encontrada no facebook do irmão.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Só Notícia Boa.
Fotos: Reprodução/Arquivo Pessoal
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