A Johnson & Johnson, empresa americana especializada na produção de farmacêuticos, utensílios médicos e produtos pessoais de higiene, irá fabricar até um bilhão de doses de vacina contra o coronavírus em parceria com o governo dos Estados Unidos.
A vacina contra o coronavírus vem sendo desenvolvida desde janeiro, baseada na mesma tecnologia usada para fabricar a vacina contra o Ebola, amplamente usada em pessoas na África.
Já testada em laboratório, a vacina experimental produziu fortes anticorpos neutralizantes contra o covid-19 – o tipo necessário para obter um resultado bem-sucedido.
Os testes em humanos estão previstos para acontecer em setembro. Caso os resultados sejam satisfatórios, a produção terá início logo em seguida e a imunização começará em 2021, muito mais rápido que o período de 18 meses típico para vacinas serem testadas, aprovadas e depois fabricadas.
Com um investimento que chega a US$ 1 bilhão, pouco mais de R$ 5 bilhões, a Johnson & Johnson anunciou que pretende ampliar sua capacidade de fabricação e o planejamento, segundo a empresa, começa agora.
“Essa é a única opção para chegarmos a tempo”, explicou o diretor científico da J&J, Paul Stoffels, em entrevista à Reuters.
Atualmente, a empresa possui uma fábrica na Holanda que pode produzir até 300 milhões de doses da vacina, disse Stoffels, acrescentando que “não será suficiente para todo o mundo”.
Do total do investimento, US$ 421 milhões, cerca de R$ 2 bilhões, virão do governo dos Estados Unidos, onde a fábrica será construída para produzir as vacinas até o final do ano.
Stoffels disse que a J&J também está procurando por fábricas em outras partes da Europa e Ásia capazes de produzir o tipo de vacina em que a empresa está trabalhando.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Só Notícia Boa.
Foto destacada: Johnson & Johnson.