Se há algo que deve existir no trabalho é o respeito e a empatia entre os trabalhadores, independente da classe hierárquica. Apenas um bom relacionamento, e que tenha a dignidade humana como algo basal, tornará aquele espaço de trabalho saudável e produtivo.
Para formar um bom ambiente, o patrão deve conhecer bem seus trabalhadores, assim como os empregados devem fazê-lo com os cargos mais elevados. Há limites a serem considerados. Também não é necessário que todos sejam amigos, mas sim que haja uma convivência civilizada e a compreensão de que cada pessoa tem suas próprias necessidades e emergências.
Entretanto, nem sempre isso acontece na prática porque há chefes totalmente inflexíveis e que não se colocam no lugar de seus funcionários diante de uma situação que precisa de um pouco de empatia para ser compreendida. Um caso que serve de exemplo é o de uma jovem de Málaga , na Espanha , que em sua conta na rede social Twitter contou um momento lastimável que teve com seu superior .
A menina, identificada como Arwen (@saldyard), relatou que um tio próximo morreu recentemente e ela contou ao chefe. Ela pretendia ser liberada para comparecer ao velório dele. No entanto, segundo seu relato, o chefe não ofereceu a ela outra alternativa a não ser que ela pudesse sair um pouco mais cedo sem considerar o estado emocional de Arwen.
Na publicação, ela postou uma foto da conversa que tiveram:
“Meu tio acabou de morrer. O velório é esta tarde — disse ela.
“Sinto muito, Pepe. Vamos ver se conseguimos que você saia um pouco mais cedo. Parentes de terceiro grau não são motivo de ausência . Estás em Málaga ou em Cártama ?”, respondeu.
Ela não acreditou que essa era sua resposta, pois achou que ele teria um pouco mais de empatia. “Em que porra de planeta isso é normal? Meu tio acabou de falecer e esta é a resposta do meu patrão”, afirmou.
Alguns usuários a apoiaram, mas outros também acreditavam que o patrão fez a coisa certa ao cumprir a lei.
***
Traduzido e adaptado de upsocl