Jovem morre após passar por seis cirurgias plásticas simultâneas no Ceará

Viviane Lira Monte, uma jovem de 24 anos, faleceu na última quinta-feira (26) em Sobral, Ceará, após complicações graves resultantes de seis cirurgias plásticas realizadas simultaneamente. A vítima, que completaria 25 anos na sexta-feira (27), passou por procedimentos que incluíram mamoplastia redutora, lipoaspiração no abdômen, braços, costas e pescoço, além de lipoenxertia glútea. As informações são do g1.

De acordo com relatos da família, Viviane havia consultado outros médicos, todos os quais se recusaram a realizar tantos procedimentos de uma só vez, alegando riscos significativos. No entanto, um médico aceitou o desafio, o que levantou suspeitas de imprudência e negligência. Ayrton Alcântara, amigo da vítima, comentou que a jovem havia pesquisado cuidadosamente, mas foi seduzida pela promessa de resultados rápidos e satisfatórios.

Após a cirurgia, Viviane foi liberada no dia seguinte, mas começou a sentir dores intensas e dificuldades para urinar. Ao entrar em contato com o médico, a família foi orientada a levá-la a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde seu quadro de saúde se deteriorou rapidamente. Na UPA, ela apresentou sintomas alarmantes, como desmaios e falta de ar, levando à internação na UTI. Apesar de ter sofrido uma parada cardíaca e sido reanimada, seu estado de saúde continuou a piorar. Ela desenvolveu infecções graves, incluindo uma infecção por bactéria e fungos, e a cirurgia nos seios apresentou complicações sérias, com secreções nos braços.

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O sepultamento ocorreu nesta quinta-feira (26). — Foto: Itallo Rocha/ Sistema Verdes Mares (SVM)

A Secretaria de Segurança Pública do Ceará confirmou que a família registrou um boletim de ocorrência sobre o caso, que está sob investigação pela Delegacia Municipal de Sobral. Até o momento, o médico responsável pelos procedimentos não se manifestou publicamente sobre as alegações de negligência.

A morte de Viviane deixou amigos e familiares devastados. Ayrton destacou sua vivacidade e a popularidade que tinha em sua comunidade, onde gerenciava uma loja de roupas e era querida por todos. “Não tenho palavras pra dizer o baque que é isso. Uma menina jovem, 24 anos, cheia de vida, querida por todos. Ela tinha uma loja de roupas, estava atuante, uma cidadã era respeitada. A gente não tem chão para enfrentar essa situação”, lamentou. A tragédia levanta questões sobre a segurança e a ética em procedimentos cirúrgicos estéticos, especialmente quando realizados em larga escala.






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