Juíza dá prioridade para processos de adoção “para não deixar nenhuma criança sem lar”

Em entrevista à Revista W3, a Juíza Lívia Borges Zwetsch conta que conseguiu zerar o número de crianças abrigadas na Casa Lar da Comarca, situada em Santa Rosa do Sul, Santa Catarina. A magistrada conseguiu esse feito priorizando o julgamento de processos de adoção, com a preocupação explícita de não deixar nenhuma criança sem lar.

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“Hoje, felizmente não tenho nenhuma criança ou adolescente disponível para adoção, e nem processos de destituição do poder familiar em andamento. Os menores que atualmente estão acolhidos aguardam a reestruturação da família, o que espero que em breve aconteça”, afirma a juíza, que ainda faz uma extensão do seu trabalho levando as crianças do Lar da Comarca para atividades de recreação e lazer.

“Juíza muito obrigado por nos dar uma chance”, escreveu uma menina de 9 anos num desenho para a juíza. A menina e seus quatro irmãos moraram no abrigo por cinco meses, enquanto a instituição educava os pais sobre seus deveres como provedores família. “Tenho um carinho enorme por elas, pois sei da realidade difícil que as crianças enfrentam. São crianças e adolescentes na maioria muito dóceis e carinhosos, é muito fácil de ficar encantada”, conta emocionada a profissional.

Para quem quer adotar uma criança, a juíza alerta que é fundamental saber que adoção não é o mesmo que caridade. Ela defende: “Adotar é entregar-se sem medo e por inteiro à maternidade ou à paternidade. Adoção é, em essência, um ator de amor”.

Com imagens e informações de Revista W3

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