Três réus foram condenados e um foi absolvido no julgamento pelo assassinato da psicóloga Melissa de Almeida Araújo, em Cascavel, no oeste do Paraná. O julgamento teve início na segunda-feira (30) e teve fim na madrugada de sábado (4).
A psicóloga, que atuava na Penitenciária de Catanduvas, foi assassinada a tiros em 2017 quando chegava em casa com o marido e o filho. A conclusão do inquérito instaurado pela Polícia Federal (PF) foi que a morte de Melissa foi encomendada por uma facção criminosa.
A competência para julgamento do caso foi pelo Tribunal do Júri Popular da Justiça Federal, visto que se trata de um crime contra a vida de servidor público federal no exercício das funções.
Edy Carlos Cazarim, Wellington Freitas da Rocha e Elnatan Chagas de Carvalho foram condenados por homicídio triplamente qualificado contra Melissa e organização criminosa. Andressa Silva dos Santos foi absolvida.
Entre os crimes cometidos pelos condenados estavam também tentativa de homicídio triplamente qualificado, posse de arma de fogo, munição e acessório de uso restrito e receptação dolosa.
Relembre o caso
A psicóloga Melissa Almeida, de 37 anos, foi morta no dia 25 de maio, quando chegava em casa, em um condomínio no Bairro Canadá, em Cascavel, no Paraná.
O veículo em que ela, o marido e um filho do casal estavam ficou cheio de marcas de tiros de fuzil.
O marido de Melissa, que é policial civil, trocou tiros com os criminosos e ficou ferido. Um dos suspeitos também foi morto. Já a criança não foi ferida.
Melissa trabalhava na unidade de Catanduvas desde 2009 e era membro de uma comissão que avalia as condições psicológicas dos presos.
Melissa teve a rotina monitorada por, pelo menos, 40 dias e foi considerada um alvo de “fácil alcance”, segundo as investigações.
De acordo com a PF, o assassinato foi uma vingança e uma forma de tentar intimidar o trabalho dos agentes penitenciários no sistema prisional federal.
A ordem para o assassinato da agente foi dada de dentro da Penitenciária de Catanduvas, segundo a polícia.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações do g1 e R7.
Fotos: Reprodução/Redes sociais.