Um laudo do Instituto de Criminalística concluiu que Ana Hickmann teve suas assinaturas falsificadas em contratos oficiais firmados com três instituições financeiras.
O resultado da perícia apontou que as assinaturas presentes nos documentos “não provieram do punho de Ana Lúcia Hickmann Correa”. A informação consta no laudo emitido pelo Instituto de Criminalística de São Paulo, solicitado pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), ao qual Splash teve acesso.
Em maio deste ano, Ana divulgou o resultado da perícia privada, que atribuiu as falsificações a sua ex-agente, Claudia Helena dos Santos, apontada como braço direito de seu ex-marido, o empresário Alexandre Correa.
No total, Ana acusa Correa de forjar 48 assinaturas suas. Conforme a defesa da apresentadora, Claudia Helena “realizava as imitações de forma tão costumaz e despreocupada, que praticamente ‘criou’ uma assinatura para ser atribuída a Ana Lúcia Hickmann”.
As assinaturas de Ana teriam sido forjadas para contratos com os bancos Safra, Itaú e Daycoval. Na ocasião, Correa negou as acusações e afirmou “não haver como comprovar que as assinaturas foram ou não feitas” por Hickmann.
A violência patrimonial é uma forma de abuso que visa controlar e subtrair bens, valores ou direitos de uma pessoa. Ela pode ocorrer através de práticas como falsificação de assinaturas, desvio de recursos financeiros, destruição de documentos pessoais, retenção de bens e qualquer outra ação que prejudique a integridade financeira e patrimonial da vítima.
Esse tipo de violência é muitas vezes invisível e pode ser praticado por pessoas próximas, como familiares, amigos ou parceiros, tornando difícil sua identificação e denúncia.
No caso de Ana Hickmann, a falsificação de suas assinaturas configura um exemplo claro de violência patrimonial, já que visava usurpar seus direitos e prejudicar seu patrimônio.
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