Não é novidade que o Brasil tem uma relação complicada com o universo dos jogos de azar. A prática, que é proibida por aqui há anos, está bem perto de ser legalizada gerando preocupação para alguns e alegria para outros. Muitas famílias se preocupam sobre como a legalidade das casas de apostas poderia influenciar a rotina de entes queridos com problemas de vício em jogos. No entanto, diversos especialistas asseguram que a proibição somente contribui para práticas ilegais e fortunas desviadas dos cofres públicos.
Antes de falar sobre os efeitos da regulamentação é necessário entender o que levou à proibição dos jogos de azar no Brasil. O que muita gente não sabe, é que o principal motivador para tal medida é de cunho religioso. Naquela época, o então presidente Eurico Gaspar Dutra, influenciado pela forte devoção católica de sua esposa, a primeira dama Carmela Teles Leite, decidiu proibir a prática, já que segundo a crença de ambos, jogar era um hábito degradante para o ser humano. De lá pra cá muita coisa mudou e o decreto de lei firmado em 1946, possui tantas falhas que torna urgente sua revisão. Basicamente, o universo das apostas online (algo inimaginável naquela época) vem ganhando cada vez mais protagonismo e corre solto por aqui. Apesar disso, todo o dinheiro arrecadado é levado para fora, já que somente casas de apostas estrangeiras podem atuar no país, como é o caso do site Bet365 que vem ganhando popularidade entre o público brasileiro. A prática vem se popularizando tanto que vários clubes brasileiros já recebem patrocínio de sites desse tipo.
Muita gente se preocupa em como a legalização dos jogos pode influenciar a vida de algum familiar que sofre com problema de adicção ao jogo. A verdade é que a proibição pouco ajudou, já que dentro da ilegalidade o mercado das apostas clandestinas seguiu encontrando maneiras de manter-se ativo ao longo dos anos. Com a regulamentação da prática coordenada pelo poder público, é indispensável um programa de conscientização e contenção às adicções. Com a legalização dos jogos surgirão organismos especializados para lidar com os possíveis problemas que ela possa gerar. Como é o caso de programas de apoio para dependência química que já existem e são oferecidos gratuitamente através do sistema público de saúde. Dessa maneira, não apenas o jogo sairia da ilegalidade como também as pessoas com propensão ao vício, ganharão maior proteção e visibilidade para sua condição.
Apesar do receio que ainda permeia o assunto, é inegável que economicamente e sanitariamente a legalização seria benéfica. Anualmente os cofres públicos perdem milhões de reais que poderiam ser investidos em educação, saúde e políticas públicas de prevenção ao vício. Além disso, é necessário uma avaliação pessoal da consciência de cada um, já que sabemos em nosso interior que tudo o que é proibido, gera mais interesse. Quem sabe seja a hora jogarmos luz sobre um assunto que ainda causa tanta confusão e caminha num limbo jurídico, gritando por uma regulamentação do poder público.
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