DESTAQUES PSICOLOGIAS DO BRASIL

Luciana Gimenez revela ter vivido relacionamento abusivo

Luciana Gimenez, de 52 anos, publicou nos stories do seu perfil no Instagram uma série de vídeos em que faz um honesto e conrajoso desabafo. A apresentadora disse já ter vivido um relacionameto abusivo durante anos.

“Todo mundo olha para mim e acha que a minha vida é perfeita, e não é assim. Eu já fui… Eu já tive um relacionamento, não era amoroso, era outro tipo, mas foi abusivo durante anos. Eu não sabia. Mais importante, se eu puder dar um conselho para vocês que estão me ouvindo, primeiro: Saber que está sofrendo abuso e entender isso na nossa cabeça e em nosso contexto. Muitas vezes a vítima não sabe. Na maioria das vezes. Não consegue nem discernir que está sofrendo abuso. Acha que ela que está provocando, que é culpada, que ela quem fez algo de errado, tem vergonha de contar. Primeiro é discernir: ‘Isso que está acontecendo comigo não é normal, eu estou sofrendo um abuso’. Seja psicológico ou físico, você tem que saber diferenciar”, começou ela.

Luciana ainda orientou que as mulheres que vivem relacionamentos abusivos peçam ajuda. “Sempre digo que tem que ter um amigo, um profissional que consiga te ajudar, te dar carinho, colo, um lugar para você ir se estiver sofrendo isso em sua casa. Procurar um profissional que possa te ajudar a ter uma visão macro da situação”.

Ela anda destacou a importância de e tornar rede de apoio das pessoas que vivem esse tipo de relação. “Se você souber de alguém que esteja indefeso sofrendo abuso… A gente tem que ficar de olho, tem que proteger as crianças e os mais fracos. Denuncie, ligue para a polícia. Não adianta ficar remediando, ligue para a polícia. Se tiver medo, ligue para disque denúncia, mas a sociedade precisa se unir contra a violência psicológica, sexual e moral. Chega, já deu”, desabafou.

A apresentadora finalizou seu desabafo dizendo que tem lutado todos os dias para mudar seu modo de pensar, devido ao machismo estrutural enraizado. “Eu estou aqui na luta, na batalha pelas mulheres e com as mulheres. Também estou mudando a maneira como eu ajo, esse machismo está em todas nós mesmo não querendo. Então, temos que trabalhar isso todos os dias para não errar, mas vamos errar em algum momento. Até sendo conivente e não observando. Mas tem que tentar mudar nosso círculo, agir melhor. Nós mesmas. Não aceitando, pontuando, observando, vamos tentar mudar um pouco. A mudança vem da gente”, disse.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Revista Quem.
Fotos: Reprodução/Instagram.

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