Muito tem se falado nos últimos anos sobre o bullying e como ele pode afetar a vida de uma criança ou de um adolescente. E uma pauta urgente relacionada a isso é a falta de preparo de muitas escolas para lidar com o problema. A negligência dessas instituições faz com que muitos jovens continuem sendo vítimas de piadinhas e agressões físicas e verbais todos os dias, sem que uma providência seja tomada.
A mais recente vítima da cultura do bullying – enraizada na cultura da maior parte das escolas pelo mendo – é Harrison, um menino autista de 12 anos. Ele teve que se afastado da escola Colchester Academy, na Inglaterra, depois sofrer agressões diariamente durante três meses.
A mãe de Harrison, Leanne Fernandez, 34 anos, tomou a decisão difícil de compartilhar uma foto do filho chorando após mais um episódio de bullying. O intuito dela era expor o despreparo das instituições de ensino para lidar com as agressões contra crianças neurodivergentes.
De acordo com a mãe, o garoto era constantemente incomodado por um grupo de meninos. “Eles começaram dizendo que meu filho era gay, andava de forma gay, parecia gay e falava de um jeito gay”, explicou Leanne ao Daily Mail. “Mas depois disso passaram a agredi-lo físicamente, a roubarem a sua comida e a fazerem ameaças”.
Leanne conta ainda que o menino constanetemente chegava em casa com o rosto inchado e machucado, com as roupas rasgadas, os joelhos ensangüentados e lágrimas nos olhos. A mãe chegou a ligar para o polícia quatro vezes, mas os pais dos agressores apenas receberam avisos em relação ao comportamento dos meninos por causa da idade. A escola, segundo a mãe, também não fez nada efetivo para mudar a situação.
Nas redes sociais, Leanne desabafou, dizendo que “[é] absurdo precisar retirar o filho da escola, sendo que os agressores permaneceriam”. “Ele tem problemas de auto estima, então, por ter tido que voltar para casa, acha que fez algo de errado, que ninguém gosta dele e que não é bom o suficiente. Ele só quer alguns amigos”, afirmou. Na semana que vem, o menino começará a frequentar uma nova escola.
A diretora da Colchester Academy, Jenny Betts, divulgou uma nota, dizendo: “Não posso comentar casos individuais. No entanto, manter nossos alunos em segurança é a nossa maior prioridade, o que inclui lidar rapidamente com qualquer suposto incidente de bullying. Seguimos procedimentos comportamentais claros e usamos as sanções apropriadas que temos à disposição”.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Crescer.
Foto destacada: Reprodução/Facebook.
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