Mãe de mulher com hidrocefalia gigante exibe sua rotina com a filha e vive de doações

Aos 31 anos, Graziely Alves Régis vive em São José de Ribamar, no Maranhão, sob os cuidados integrais de sua mãe, Adalgisa Soares Alves. Nascida com hidrocefalia gigante, uma condição rara diagnosticada ainda no útero, Grazy é um exemplo de sobrevivência e dedicação materna.

Adalgisa conta que o diagnóstico ocorreu quando estava grávida de oito meses. Após sentir fortes dores abdominais, foi submetida a um ultrassom que revelou o grave problema de saúde da filha. O medo, segundo ela, tomou conta: “Eu tinha medo deles tirarem a vida da minha filha porque ela era diferente. Até hoje eu sou assim. Quando ela fica internada, eu fico com ela. Se for um mês, eu fico um mês no hospital”, diz a mãe.

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Os desafios de uma rotina intensa

Grazy não anda, não fala, não enxerga e depende de fraldas e de alimentos pastosos administrados com mamadeira. Apesar disso, Adalgisa afirma que a filha não apresenta dores ou convulsões há anos, fato que atribui a um “milagre”.

A rotina de Adalgisa é adaptada às suas próprias limitações físicas, resultado de anos de esforço no cuidado à filha. Ela sofre com três hérnias de disco, bico de papagaio e lesões nos joelhos, mas diz que já se acostumou: “Minha rotina é o normal para mim”.

O dia começa com um banho e um mamão no café da manhã. O almoço é uma sopa leve, que se repete à noite, com outra dose de mamão à tarde.

Luta pela sobrevivência e apoio virtual

Adalgisa e Grazy sobrevivem de doações. “Quem tem um filho especial sabe que não é nada barato. Tudo é caro”, explica a mãe, que hoje conta com mais de 200 mil seguidores no Instagram. Embora planeje monetizar suas redes sociais, a renda atual vem de contribuições feitas por internautas sensibilizados com sua história.

Uma vaquinha foi organizada para arrecadar fundos, com o objetivo de custear um plano de saúde para Grazy e aliviar a carga financeira da família. “Eu peço, mas não gosto. Muita gente fala coisas que magoam. Só peço porque precisamos, senão, não pediria”, desabafa.

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Como ajudar

Para aqueles que desejam apoiar Adalgisa e Grazy, uma campanha está disponível online. As doações podem fazer a diferença na vida dessa família que resiste, dia após dia, com força e esperança.






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