A professora Luciana Rodrigues de Lima viveu sentimentos conflitantes na manhã da última terça-feira (30) ao saber de um grave acidente ocorrido no início da manhã daquele dia em uma rodovia no interior de São Paulo. Acontece que, por muito pouco, sua filha não esteve entre as vítimas da tragédia. “Pouco antes da hora de sair de casa, eu falei para ela ficar. Eu estava preocupada”, contou a mãe ao g1.
A filha da professora, Malu Rafaelli de Lima, de 18 anos, viajaria na van da Secretaria de Saúde de Apiaí, que acabou colidindo com um caminhão na Rodovia Sebastião Ferraz de Camargo Penteado (SP-250), em Capão Bonito. No acidente, quatro pessoas perderam a vida e três ficaram feridas. As vítimas viajavam para realizar consultas e exames médicos de rotina em hospitais da região de Sorocaba.
Esta seria a primeira vez que Mallu viajaria sozinha. Ela iria passar em consulta médica com um hematologista em Itapetininga. De acordo com Luciana, a filha fez alguns exames e levaria os resultados para um especialista analisar. Mas, minutos antes do embarque, a mãe pediu para a jovem não viajar devido a uma espécie de ‘premonição’.
“Eu nunca perdi uma consulta agendada, pois sei da dificuldade que temos em passar por um especialista aqui na nossa região, mas nesse dia achei melhor ela ficar. Pensei no frio e nela sozinha. Só agradeço a Deus”, contou Luciana.
A mãe disse ainda que soube do acidente enquanto trabalhava na mesma escola em que a filha estuda. De acordo com ela, houve uma comoção imediata. “Mistura de sentimentos. O choque e a tristeza pela tragédia, e a gratidão pela vida dela [Malu]. Agradecemos muito a Deus pelo livramento”, desabafou.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de g1.
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