Tem rendido controvérsia nas redes sociais um tema ainda bastante novo: mães que usam mochila com guias de segurança ao sair com filhos em lugares públicos. Os críticos chamam o equipamento de “coleiras infantis”.
A polêmica teve início quando a comediante americana Lockwood Barr, que não tem filhos, fez um vídeo dizendo: “Para a senhora que estava hoje na loja com o filho na coleira, desculpe se eu perguntei se ele tinha sido resgatado. A profanação não era necessária. Mas, tipo, obrigada, por não o ter soltado para cima de mim”. Apesar do tom bem-humorado, o comentário da comediante comparando o tratamento dado a criança ao de um cachorro não teve boa recepção entre muitas mães.
Uma delas foi a inglesa Cat Sims, que resolveu publicar um vídeo respondendo a postagem da comediante com a legenda: “Não sei se você sabe, mas estamos apoiando mulheres agora, ao invés de julgá-las, Lockwood Barr”. No vídeo, Cat, que é a mãe de duas meninas, diz o seguinte: “Pelo amor de Deus! Para a senhora sentada em casa perto da lareira desfrutando de uma bebida tranquila sem precisar lidar com o absoluto caos que as crianças trazem em nossas vidas… Você provavelmente passou seu dia fazendo exatamente o que queria sem se preocupar se a pequena pessoa que saiu do seu túnel do amor está segura, alimentada, aquecida, educada, gentil e saudável. Ou se você se lembrou de passar o uniforme, preparar as refeições, comprar fraldas ou marcar uma consulta ao dentista.”
Cat ainda disse que, além de fazer tudo isso, também é esperado que as mães “trabalhem em um emprego em tempo integral, tenham boa aparência, pratiquem o autocuidado, tomem banho e se exercitem. E, assem muffins para as festinhas da escola e, claro, pratiquem ‘parentalidade gentil’”. Cat disse ainda de forma bem-humorada: “Tudo isso enquanto sua cria está agindo de forma completamente maluca e parece determinada a destruí-la de dentro da alma até os limites das hemorroidas com que ela generosamente te presenteou ao chegar à Terra. Então, por favor, saiba disso: meus filhos têm sorte por não ficarem presos na metade do tempo.”
E você, de que lado está nessa história?
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Crescer.
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