Recentemente, Maya Massafera chamou atenção na França ao participar do 77º Festival de Cannes, onde desfilou com um deslumbrante vestido de grife e luvas longas, exibindo autoconfiança e estilo. A influenciadora, que perdeu 30 kg após uma cirurgia de transição de gênero, tornou-se um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. No entanto, os bastidores de sua viagem à Europa revelam uma realidade diferente.
De acordo com informações de Leo Dias, Maya enfrentou uma crise de ansiedade e disforia na terça-feira (21), após ser convidada por sua amiga de longa data, Alessandra Ambrósio, para um jantar beneficente que contou com a presença de outras celebridades como Heidi Klum, Natasha Poly e Selena Gomez. Apesar do prestígio do evento, Maya teve dificuldades para deixar seu quarto de hotel.
O jornalista relatou que Maya passou o dia inteiro chorando e trancada no hotel. Ela também iria desfilar no tapete vermelho, mas a pressão de enfrentar fotógrafos e o medo do julgamento nas redes sociais a impediram de comparecer aos compromissos do dia. Atualmente, no entanto, ela já está melhor.
Maya também se pronunciou sobre o assunto em suas redes sociais. Ela desabafou, afirmando que o medo de julgamentos foi a principal motivação para a crise de disforia.
“Eu tenho tanta coisa pra conversar com vocês… E quero contar tudo e todo meu processo de transição. Mas tudo no seu tempo! Pra falar a verdade, eu gostaria de ter ficado mais tempo ‘off’. Mas como começou a vazar muita notícia distorcida, eu achei melhor vir a público e enfrentar tudo. Aliás até que consegui segurar por muito tempo. Fiquei quase 1 ano me transicionando, sem ter vazado nada”, iniciou.
“Como disse, vou falar com vocês sobre tudo. Mas hoje quero falar sobre minha disforia e como eu gostaria que vocês pegassem esse exemplo e levassem pra vida de vocês! Todo mundo tem coisas boas e ruins, eu por exemplo tenho um lado ruim de ter ‘perdido’ 40 anos em um corpo que não me pertencia. E tenho ‘um lado bom’ de ter feito minha transição longe de tudo e todos. Pude me dar esse ‘luxo'”, continuou.
À respeito do processo de transição, Maya Massafera disse: “Fiquei meses na cama, sem força e não sei como faria se não pudesse dar esse tempo de tudo. Enfim uma das coisas ruins e que me pega é a disforia. Lembrando vocês que eu falo apenas pela Maya. Não falo por todas as trans, não generalizem! Pra começar preciso explicar meu estado de espírito. Eu nunca tive tão feliz em toda minha vida! Eu acordo feliz, eu sou uma pessoa em estado feliz. Depois da transição eu me amo!”, revelou.
A disforia de gênero é uma condição frequentemente vivenciada por pessoas trans, especialmente nos primeiros anos de sua transição. Esta condição é caracterizada por um profundo desconforto e sofrimento que surge da discrepância entre o gênero com o qual a pessoa se identifica e o sexo designado a ela ao nascer. Esse desconforto pode manifestar-se de várias maneiras, incluindo a aversão ao próprio corpo, sentimentos de inadequação e ansiedade, e uma intensa vontade de alinhar sua aparência física e papel social com sua identidade de gênero.
Durante a transição, que pode envolver intervenções médicas como terapias hormonais e cirurgias, bem como mudanças sociais como a adoção de um novo nome e pronomes, as pessoas trans podem experimentar uma redução gradual da disforia. No entanto, esse período também pode ser emocionalmente desafiador, pois envolve lidar com a aceitação própria e social, além do medo do julgamento e da discriminação.
Apoio psicológico e emocional é crucial durante esta fase. Terapias de afirmação de gênero, grupos de apoio e redes de suporte entre pares podem proporcionar o apoio necessário para que as pessoas trans enfrentem os desafios da transição. A compreensão e aceitação por parte de familiares, amigos e da sociedade em geral também desempenham um papel vital no bem-estar dessas pessoas, ajudando a mitigar os efeitos da disforia e promover uma integração saudável de sua identidade de gênero.
A visibilidade de figuras públicas trans e a discussão aberta sobre questões de gênero têm ajudado a aumentar a conscientização e a diminuir o estigma em torno da disforia de gênero. No entanto, é essencial continuar avançando em direção a uma sociedade mais inclusiva e compreensiva, onde todos possam viver autenticamente e com dignidade.
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