À medida que a vida chega ao fim, muitas pessoas começam a refletir sobre suas escolhas, revisitando momentos que poderiam ter sido diferentes. De acordo com a médica especializada em cuidados paliativos Shoshana Ungerleider, que dedicou sua carreira a cuidar de pacientes terminais, é comum que esses pacientes expressem seus maiores arrependimentos, trazendo à tona lições valiosas para todos nós.
Em entrevista à CNBC, a médica de 44 anos, que vive em São Francisco, nos Estados Unidos, compartilhou os cinco arrependimentos mais comuns que ouviu ao longo dos anos, oferecendo uma perspectiva transformadora sobre como podemos viver de maneira mais plena. “Estar próximo do fim da vida te obriga a estar presente, porque isso é tudo o que resta”, afirma a médica, que também lançará o podcast Before We Go em outubro, onde compartilhará mais histórias e reflexões sobre o tema.
Dr. Ungerleider destaca que essas reflexões não são apenas para quem está no fim da vida. “Ao longo de nossas vidas, este momento presente é tudo o que temos”, afirma a médica. Ela também sugere que, em qualquer idade, as pessoas devem refletir sobre sua mortalidade, uma prática que pode nos ajudar a viver com mais propósito.
Essa abordagem é compartilhada por outros profissionais que trabalham com pacientes terminais. Hadley Vlahos, cuidadora domiciliar com mais de oito anos de experiência, utiliza as redes sociais para compartilhar histórias emocionantes sobre os últimos momentos de seus pacientes. Em suas postagens, Vlahos reforça que, muitas vezes, o excesso de apego ao trabalho e aos bens materiais se torna um arrependimento profundo. “O que realmente importa no fim são as pessoas que estão ao seu lado”, diz ela.
Ambas as profissionais oferecem um lembrete poderoso: refletir sobre a própria mortalidade nos permite focar no que realmente importa — o presente e as conexões que construímos.
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Fonte: Crescer.
Crédito da foto de capa: Reprodução Daily Mail.
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