COMPORTAMENTO

Menina surda ama seus vizinhos e por isso eles estão aprendendo a língua de sinais

Em Massachusetts, vive uma menina perto e querida em seu bairro. Samantha Savitz, de dois anos de idade, é surda, mas adora conversar com qualquer um que conheça a linguagem gestual. “Ela é super envolvente. Ela quer conversar com as pessoas.” disse o pai dela, Raphael.

“Sim, toda a personalidade dela muda quando aparece alguém que pode se comunicar com ela”, disse sua mãe, Glenda.

Por outro lado, se alguém não pode, isso faz com que Sam fique um pouco triste. Seu desejo de interagir tem sido dolorosamente óbvio para todos na vizinhança. Sempre que a vêem em uma caminhada ou no quintal – e Sam tenta falar com um vizinho – eles se vêem frustrados com a falta de palavras.

“Eu não sabia o que dizer de volta. Você não gostaria de falar com ela?” disse um vizinho. “Pelo menos uma conversa básica que alguém teria com uma criança”, disse outro. “Perguntar a ela como foi seu dia”, disse um terceiro.

“E fazer com que ela se sinta parte do bairro”, disse outro vizinho.

“Apenas seja amiga dela”, acrescentou mais um.

Infelizmente, isso não é algo que você possa resolver com uma gambiarra. Era preciso toda a comunidade para aprender a língua de sinais – só para uma menina de 2 anos – ninguém espera que vizinhos façam isso. Mas essa é uma vizinhança diferente.

Por conta própria, os vizinhos de Sam se reuniram, contrataram um instrutor e agora estão totalmente imersos em uma aula de língua de sinais americana. O professor, Rhys McGovern, diz que isso é admirável porque muitas vezes até os pais de crianças surdas se incomodam em aprender a língua de sinais.

“Mas aqui Sam tem uma comunidade completa que está aprendendo e se comunicando com ela e sua família,  é uma bela história”, disse Rhys.

E ele diz que esse nível de inclusão quase certamente garantirá a Sam ser mais feliz e mais bem ajustada. É por isso que seus pais dizem que não há palavras em qualquer idioma para expressar sua gratidão. “Sim, é realmente chocante e bonito”, disse Glenda. “Somos muito afortunados”, disse Raphael.

Na verdade, eles disseram que já estão vendo uma diferença em sua filha.

“Você deveria vê-la quando ela chegar no final da aula, a primeira coisa que ela nos diz é ‘amigo’, eu acho que seu coração iria derreter como o meu”, dizem empolgados os vizinhos.

Às vezes parece que estamos perdendo nosso senso de comunidade – mas então você ouve sobre um lugar como este – onde uma aldeia é feita para criar uma criança, ela está viva e bem e aqui para nos lembrar – que o que faz uma “boa vizinhança” é nada mais do que bons vizinhos.

REDAÇÃO PSICOLOGIAS DO BRASIL

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