James Dawson, que cursa a sexta série na Robinson Middle School, na cidade de Plano, no Texas (EUA),estava almoçando durante o intervalo das aulas quando acidentalmente engoliu um pedaço do plástico na qual sua comida estava embrulhada.
Ele começou a engasgar e agarrar sua garganta. O pânico rapidamente se instalou quando ele percebeu que não conseguia respirar.
“Eu sentia algo afiado na minha garganta. Muito afiado. E estava doendo”, explicou James , acrescentando: “Eu estava tipo, ‘Oh, droga, eu vou falecer. Eu vou engasgar com isso.’”
Felizmente, um dos colegas de classe de James, um garoto que ele não conhecia muito bem, estava passando na hora certa. Não só isso, mas Arad Arbasi, de 11 anos, sabia exatamente o que fazer. Ele viu James segurando a garganta no sinal universal de asfixia, e notou que o rosto do menino estava “completamente roxo”.
“Então eu corri atrás dele e comecei a fazer a manobra de Heimlich”, disse Arad. “E eu logo ouvi ele gritar: ‘Acabou! Está fora!'”
Arad diz que aprendeu a fazer o Heimlich em um livro há vários anos. Ele também assistiu a um vídeo sobre a tática recentemente, então ele entende a física por trás do movimento.
“O que ele faz é empurrar o ar pelas vias aéreas para jogar o que estiver lá fora”, explicou ele. Os pais de Arad admitem que não tinham ideia de que seu filho sabia fazer o manobra de Heimlich, mas estão muito felizes por ele saber!
Naquela noite, James foi para casa e contou à sua mãe Frances Salinas o que havia acontecido. Ela imediatamente quis saber o nome da criança que salvou seu filho, então ela foi ao grupo de pais no Facebook para procurá-lo.
“Se o seu filho estuda no Robinson, está na 6ª série e o nome dele começa com ‘A’. Ele é um herói. Seu filho salvou a vida do meu hoje e fez a manobra de Heimlich enquanto ele engasgava no almoço”, escreveu ela.
A mãe de Arad, Mahnoosh Emami, escreveu de volta, e as famílias agora se tornaram amigas!
Arad e James dizem que o incidente de asfixia inspirou uma amizade próxima, e James é incrivelmente grato ao amigo por ajudar quando os outros nem notaram que ele estava em perigo.
“Ele sabia extamente o que fazer e estou feliz por isso”, disse James, “caso contrário, eu provavelmente não estaria falando com vocês.”
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Inspire More.