SAÚDE MENTAL

#MeToo: Campanha global expõe assédio contra mulheres

O assédio é mais comum do que muitas pessoas possam imaginar. Mulheres são vítimas se assédio sexual e moral todos os dias, eles ocorrem na rua, no transporte público, na escola, no trabalho e até mesmo em casa. Na noite do último sábado (14), diversas denúncias de abuso sexual sofrido por mulheres e homens ganharam o mundo a partir da hashtag #MeToo (“eu também”, em tradução do inglês).

A mobilização teve início depois das alegações de estupro contra o americano Harvey Weinstein. Considerado um dos nomes mais poderosos de Hollywood, o produtor cinematográfico foi acusado de estupro e agressão sexual por mais de duas dezenas de mulheres, incluindo as atrizes Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e Rose McGowan.

Devido a iniciativa, Harvey Weinstein foi demitido do estúdio fundado por ele próprio e expulso da Academia do Oscar. Desde que as acusações vieram a público, várias personalidades usaram as redes sociais para falar sobre o assunto. A hashtag #MeToo obteve força no domingo, após a atriz Alyssa Milano pedir que outras mulheres relatassem suas experiências com abusos, assédios e agressões sexuais.

“Sugerido por uma amiga: se todas as mulheres que já foram assediadas ou abusadas sexualmente escreverem ‘Eu também.’ como status (da rede social), talvez a gente possa dar às pessoas uma noção da magnitude do problema. Se você já foi assediada ou abusada sexualmente escreva ‘eu também’ como resposta a esse tuíte”, comentou no Twitter.

A ação gerou grande repercussão, em menos de 24 horas a hashtag foi usada 109.451 vezes e o post já tem mais de 20 mil compartilhamentos. Entre milhares de respostas de pessoas contando suas histórias, celebridades como Lady Gaga, Monica Lewinsky, Anna Paquin, Evan Rachel Wood e Patricia Arquette também aproveitaram para divulgar a hashtag.

Além disso, a ginasta americana McKayla Maroney, campeã olímpica em Londres 2012, também usou a hashtag para contar sua própria história de abuso e mostrar que o assédio e o abuso sexual contra mulheres não se restringem a Hollywood.

“Começou quando eu tinha 13 anos, em um dos primeiros campeonatos nacionais, no Texas, e não parou até que eu me aposentasse. Nosso silêncio deu poder às pessoas erradas por muito tempo. É a hora de retomarmos nosso poder. E lembre-se: nunca é tarde para denunciar!”, relatou a jovem. A maior parte das histórias falam sobre a importância de não responsabilizar a vítima de assédios e abusos sexuais.

Imagem de capa: Shutterstock/Rocketclips, Inc

TEXTO ORIGINAL DE MINHA VIDA

Psicologias do Brasil

Informações e dicas sobre Psicologia nos seus vários campos de atuação.

Recent Posts

Ela foi ao dentista com problema no siso e descobriu que só tem alguns meses de vida

O que parecia ser apenas uma forte dor de dente acabou mudando para sempre a…

2 horas ago

Filme de suspense que está bombando na Netflix tem atuação formidável de Jessica Lange

Gwyneth Pawtrow e Jessica Lange dão tudo de si neste filme surpreendente que acaba de…

3 horas ago

Estudo aponta 3 medicamentos que podem aumentar o risco de demência

Uma pesquisa recente revelou que o uso regular de três medicamentos específicos pode aumentar em…

1 dia ago

Mulher que passou 6 anos cuidando do marido acamado é trocada por outra

Ela alimentou, trocou fralda e deu banho no marido por vários anos, mas acabou sendo…

1 dia ago

Após ter sua aparência criticada, Yasmin Brunet diz que vai processar médicos

A influenciadora recebeu uma enxurrada de críticas relacionadas à sua aparência nos últimos dias e…

3 dias ago

Filme maravilhoso com Drew Barrymore na Netflix te fará desidratar de tanto chorar

É impossível não se deixar tocar pela beleza singular desta pequena joia do catálogo da…

3 dias ago