Só quem já não tem mais a alegria de ter os avós por perto, sabe a falta que eles fazem. Eles são aquelas pessoas que nutrem por você um amor incondicional e inabalável. São também os primeiros a enxugarem as suas lágrimas e a lhe oferecerem um abraço acolhedor quando as decepções da vida o fazem querer desistir de tudo. E é por isso que, quem tem o privilégio de ainda ter os avós consigo, tem o dever de retribuir a todo esse amor que eles nos oferecem, mesmo que não peçam nada em troca.
Aos que ainda precisam ser convencidos de que o amor dos avós é a maior preciosidade que alguém pode ter, separamos uma história, de autor desconhecido, postada no site Nation, que vale como um convite à reflexão sobre o que é realmente indispensável nesta vida:
“Meu pai saiu de casa quando eu tinha apenas alguns meses e minha mãe ficou encarregada das contas, dos nossos cuidados, dos problemas da casa… e da família: ela, meu irmão e eu. Meu pai foi embora porque, evidentemente, nossa casa não era o seu lugar, porque a responsabilidade não era “coisa dele”, porque sua liberdade era muito mais importante que nós, e está tudo bem! Nós éramos os três contra o mundo, os três contra tudo e todos.
Meu avô tomou o lugar dele. Ninguém o cobrou para fazer isso, ele simplesmente sabia que alguém deveria cumprir o papel de figura paterna, sabia que alguém tinha que nos dizer o que era certo ou errado. Alguém tinha que nos ensinar a andar de bicicleta, mostrar as tabelas de multiplicação e ler histórias para dormir. Alguém tinha que fazer essas coisas enquanto minha mãe trabalhava para nos sustentar. Ele fez isso de coração, com toda a nobreza que o caracteriza, ele fez isso com todo o amor que tinha para dar. Ele fez isso porque nos amou desde o primeiro dia em que nos viu.
Nunca perdemos nada com o abandono do nosso pai. Ouso dizer que nem precisávamos dele, porque meu avô cuidou disso. Porque ele era responsável por transmitir valores, regras, humildade e nobreza. Porque nunca nos faltaram abraços, beijos inesperados ou mãos que enxugassem as nossas lágrimas.
Não nos faltaram palavras de motivação e esperança, as quais agradecemos e continuamos alimentando como os os adultos que somos hoje.
Meu avô, aquele homem simples, de baixa estatura e sorriso galanteador; Meu avô, com pequenos olhos verde-oliva. Meu avô, que não se importava em dar tudo sem receber nada em troca. Meu avô, o homem mais fiel, nobre, sincero e apegado a seus princípios. Meu avô, o homem que me salvou inúmeras vezes, que brincou comigo. Meu avô, que também era meu pai, que cuidou de mim até o seu último suspiro.
Ele tinha super poderes para curar tudo, inclusive as feridas da alma. Meu avô tinha superpoderes para nos convencer de que tudo ficaria bem, que não há dano que dure 100 anos, que não há dores tão intensas que não se curam com o tempo, que não há problema sem solução, que a vida com amor é mais agradável.
Mais meu pai que meu avô, um ser humano eterno que ainda está em mim. Meu avô, o homem transformado em luz, que depois de nos iluminar, hoje é responsável por iluminar o céu. Meu avô, o homem que me viu crescer, e hoje, graças a ele, sou quem sou.
Muito obrigado, meu avô, pelo carinho, pelo amor e pelo ser-humano em que você me transformou. Sem você nada teria sido o mesmo.”
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Imagens: Unsplash, Pexels
Redação CONTI outra. Com informações de Nation
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