Festas de aniversário são ocasiões que carregam muitas tradições, como os presentes ao aniversariante, o bolo e o ‘Parabéns para você’. Entretanto, desde o início da pandemia de coronavírus, tivemos que ressignificar muitas dessas tradições, como, por exemplo, o famoso ‘assoprar velinhas’.
Dado o contexto, uma mãe encontrou uma maneira prudente de fazer com que sua filha de 3 anos pudesse viver a magia de fazer o seu pedidode aniversário. Ela decidiu fazer uma réplica minúscula do bolo apenas para que a menina pudesse apagar a velinha sem espalhar germes.
De acordo com o The Sun, a mãe chamou o minibolo de “bolo dos desejos” e disse que isso significava que eles poderiam dividir o grande bolo “livre de germes” com todos os convidados da festa.
“Pensei em compartilhar uma ideia que tive no fim de semana passado. Foi a festa do terceiro aniversário de nossa filha e, como todas as crianças, eu sabia que ela gostaria de apagar a vela quando cantássemos parabéns. Então, eu perguntei à gentil senhora que fez seu bolo de aniversário se ela poderia fazer uma miniversão como um ‘Bolo dos Desejos’ para que pudéssemos colocar uma vela nele e ela poderia apagá-lo. Parecia uma ideia fofa e nenhum germe foi espalhado sobre seu grande bolo, que pudemos compartilhar com todos. Espero que inspire outras pessoas”, escreveu a mãe em suas redes sociais.
O minibolo era uma réplica perfeita do bolo maior, que tinha o tema Frozen, combinando com o vestido de Elsa que a pequena usava. O post rapidamente viralizou, acumulando mais de 8 mil curtidas e, claro, muitos comentários. “Eu adorei! Na verdade, acho que vou fazer”, escreveu uma pessoa. “Ideia brilhante”, disse mais uma. No entanto, alguns criticaram, achando exagero: “Basta soprar as velas do bolo grande como as pessoas fazem há anos”. Outro concordou, dizendo: “Deixe seu filho soprar as velas do bolo real”, finalizou.
Consultada pela Revista Crescer, a pediatra Ana Escobar alertou que assoprar velinhas em cima do bolo pode sim transmitir Covid-19. “Sim, pois pode transmitir uma quantidade muito grande de vírus ao cuspir no bolo, pois as pessoas comem logo depois. Em tempos de pandemia, melhor não soprar velas em cima do bolo”, orientou.
O pediatra e infectologista Marcelo Otsuka, do Departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), concorda. “Ao assoprar um bolo é possível, sim, transmitir doenças. Até porque as crianças não apenas assopram, mas, muitas vezes, cospem em cima. Então, existe, sim, a possibilidade da transmissão”, afirmou.
De acordo com o especialista, além da sugestão da mãe, de fazer um minibolo, os pais também podem recorrer a outra tática: “O ideal é que, na hora de apagá-la, a vela não fique em cima do bolo. Ela pode ser assoprada fora do bolo para que não haja esse tipo de risco”, finalizou.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Revista Crescer.
Fotos:Reprodução/The Sun.
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