Uma mulher de 66 anos na Alemanha surpreendeu a comunidade médica ao dar à luz seu décimo filho sem o uso de tratamentos de fertilidade. Alexandra Hildebrandt, diretora de museu, deu as boas-vindas a um menino chamado Philipp em 19 de março, no Hospital Charité, em Berlim. O bebê nasceu por meio de uma cesárea, pesando 3,5 kg e está saudável, segundo a mãe.
Alexandra, que já tem outros nove filhos com idades entre 2 e 46 anos, afirmou que a gravidez foi natural e sem dificuldades. “Uma família grande não é apenas algo maravilhoso, mas, acima de tudo, é importante para criar os filhos adequadamente”, disse em entrevista ao portal TODAY.com.
Ao ser questionada sobre possíveis preocupações de amigos e familiares em relação à sua idade avançada, Alexandra garantiu que recebeu apenas feedback positivo. Ela também revelou que nunca usou anticoncepcionais e que mantém uma rotina saudável, com alimentação equilibrada, natação e caminhadas diárias.
O obstetra Wolfgang Henrich, responsável pelo acompanhamento da gestação, descreveu a gravidez como “em grande parte, sem complicações”. No entanto, especialistas apontam que uma gravidez nessa idade é biologicamente improvável e envolve riscos significativos. Brian Levine, diretor da clínica de fertilidade CCRM, em Nova York, explicou que as chances de uma mulher de 66 anos engravidar sem intervenção médica são “incrivelmente baixas”. Além disso, a idade avançada aumenta o risco de hipertensão, diabetes gestacional e complicações no parto.
Outro fator apontado por Levine é a maior probabilidade de anormalidades cromossômicas, como a síndrome de Down. No entanto, ele ressalta que algumas condições de saúde, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP), podem retardar a menopausa e possibilitar uma gravidez tardia.
Casos de gestações em idades avançadas já foram registrados anteriormente. Em 2023, Safina Namukwaya, de 70 anos, teve gêmeos em Uganda por meio de fertilização in vitro. “Alguns podem argumentar que aos 70 anos estou velha, mas Deus decidiu que eu teria gêmeos”, disse Safina na época.
A história de Alexandra Hildebrandt levanta questionamentos sobre os limites da fertilidade natural e os avanços da medicina reprodutiva, enquanto especialistas continuam debatendo os desafios e riscos de gestações em idades tão avançadas.
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